AGU 3/4/2008 Lúcio Maia "Aproveito a divulgação de mais um êxito da AGU-PGF, perante o TRT/RO, (Migalhas 1.870 - 2/4/08 – "Migas – 8" – clique aqui) para informar que os membros da AGU estão em greve há mais de 70 dias em decorrência de reiterados acordos descumpridos e que culminaram em remuneração inferior a de um delegado da PF e que corresponde a 50% da remuneração de membro do MPF. Fora a latismável questão remunetária que provoca verdadeira diáspora de seus talentosos membros para outras carreiras a estrutura de trabalho, em regra, é precaríssima. Não há servidores, equipamentos, material de escritório. Essa é a AGU que debuta este ano. Encerro com trecho da conversa entre o ex-presidente da República José Sarney e integrantes da Advocacia Pública Federal na tarde de ontem, dia 2/4 e constante do boletim de greve 51: Na tarde de hoje (2/4), os dirigentes do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, acompanhados pelos deputados Marcelo Ortiz (PV/SP) e Carlos Motta (PSB/MG), estiveram em audiência com o senador José Sarney (PMDB/AP). Na ocasião, ressaltou-se a situação crítica vivida pelos Advogados e Defensores Públicos Federais, que se viram compelidos a deflagrar greve que já dura quase 80 dias, em virtude do não cumprimento do acordo salarial firmado em 1º de novembro de 2007. Rememorou-se ainda, ao ex-presidente da República José Sarney, a criação da Advocacia-Geral da União, durante o seu Governo, e a origem da Instituição a partir do desmembramento da então Procuradoria-Geral da República, destacando-se a previsão constitucional de opção aos membros do Ministério Público Federal pela novel carreira. Lamentou-se, contudo, que a remuneração das carreiras jurídicas federais não tenha acompanhado a evolução salarial dos integrantes do MPF, correspondendo a apenas 50% do subsídio desses últimos. O presidente Sarney demonstrou preocupação principalmente com a acentuada evasão dos quadros das carreiras jurídicas federais, decorrente da situação exposta, comprometendo-se, perante os dirigentes do Fórum Nacional, a buscar interlocução junto ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo." Envie sua Migalha