Governo Lula

"Caro migalheiro Olavo Príncipe Credídio, uma trégua na aridez dos assuntos aqui discutidos, com dois filminhos para assistir. Afinal, está na moda subsidiar argumentos com filmes. Veja o julgamento do médico Farah Jorge Farah, por exemplo. Mas é que o que se diz, principalmente na televisão, costuma ser gravado, e o que é gravado fica para a posteridade. E sempre aparece algum chato, no caso eu, para comparar o passado com o que de fato acontece no presente. Lula, em 1989, concorria à presidência e aparecia em todos os programas de televisão em que conseguia. No caso, foi ao velho programa do Silvio Santos, aquele de calouros, com aquele júri horroroso. Mas, o que fazer? São coisas da política. Nos filmes abaixo, 1 e 2, divertidos até, o então candidato se submeteu a perguntas do júri e, também de pessoas do auditório. Note as perguntas e as respostas. Especialmente algumas, como a de Wagner Montes, em que o candidato esclarece que vai acabar com a especulação financeira e a alta taxa de juros, complementada com a resposta dada à pergunta de Pedro de Lara, em que Lula afirma que os banqueiros vão ter que se acostumar a ganhar menos, assim como os ricos de uma maneira geral. Um primor a resposta dada a uma pergunta sobre os aposentados, com relação aos quais o candidato afirma que em seu governo os aposentados vão viver no Brasil como vivem os aposentados na Europa, onde fazem grupos e viajam para todos os outros países. Quanto ao mais, de interesse, como na época era o governo da Erundina em São Paulo, Lula defendia os camelôs e a economia informal e, perguntado por Sérgio Malandro se gostava de pinga com cambuci, respondeu que sim e convidou-o a tomar a que tinha em casa: 'Tenho dois garrafão'. Enjoy, pois. (clique aqui) e (clique aqui). Como vê, caro migalheiro, uma coisa é o que se diz, outra, bem diferente, o que se faz."