Artigo - O consumismo dos emergentes

"Notei, do artigo da Dra. Sylvia Romano (Migalhas 1.878 - 14/4/08 - "Gastança" - clique aqui) que, a uma certa altura, ela passou a usar o 'nós', pelo que assumi que ela se enquadra na categoria dos 'ricos', aqueles que gastam pouco, comem pouco, necessitam pouco e, principalmente, não mostram o que tem, porque, afinal, a riqueza é um fardo. Só não sei se conseguiu, com seu artigo, convencer os pobres, desconfiança que compartilho com o migalheiro Marcio Rodrigues da Silva. Eu, que não tenho dinheiro suficiente, ou que julgo suficiente, seja para comprar a eterna juventude, seja para suprir todos os meus sonhos, ainda almejo, um dia, muito mais. Até agora, tenho encontrado saúde, paz, harmonia, justiça, amor, respeito e amizade. Mas, prezada migalheira, até que muito dinheiro não faria mal nenhum. Ainda curto vários endereços residenciais, motos, carros, fazendas, aviões e barcos, na certeza de que saberei o que fazer ou, ao menos devo ter a oportunidade de saber que estou errado. No mais, não vejo os integrantes da lista da revista Forbes com essa cara de 'castigados' por Deus. Sempre aparecem sorrindo. Ou será que estão enganando o público só para que pensem que são felizes com todo o dinheiro que têm e que, na verdade, prefeririam estar na fila do arroz, no Afeganistão, felizes da vida? Olhe, migalheira, foi uma boa tentativa, mas acho que não vai pegar."