Roraima Freedom

9/5/2008
Sergio Santos de Paula Couto

"Prezados, cumprimentos pela coragem em abordar em Editorial  (Migalhas 1.893 - 8/5/08)o gravíssimo tema das Terras Indígenas, em especial, a TIRSS Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A título de colaboração, alguns comentários: - Não é por acaso que a demarcação das TIs obedece o mapa geológico, coincidindo, no mais das vezes, com importantes sítios minerais. É o caso das TIs Ianomâmi e Raposa Serra do Sol, onde estão concentradas reservas incalculáveis de ouro, diamantes e minerais especiais, dentre os quais se destaca o Nióbio, de largo emprego na indústria aeronáutica e aeroespacial, pois ali está a maior reserva mundial; - No caso da chamada Nação Ianomâmi, há evidências de que isso foi inventado por uma pesquisadora romena, a serviço de uma ONG internacional ligada à Igreja: não existe nação ianomâmi; - é inaceitável que, além do expôsto, as áreas dessas duas TIs são contíguas e contínuas, abrangendo todo limite norte de Roraima, com a Guiana e com a Venezuela: a situação posta assemelha-se muito a um estado-tampão, mecanismo semelhante ao adotado com a criação do Uruguai, para 'pacificar' os interesses de Brasil e Argentina, à época. - Acho muito inteligente e apropriada a denominação sugerida à PF, 'Roraima Freedom' e cumprimento pela idéia. - Há uma questão de fundo, que perpassa todo esse imbróglio e que diz respeito a desídia do governo federal em transferir a titularidade das terras ao estado de Roraima, que permanecem terras federais desde o tempo do Território Federal; por essa razão, ninguém possui títulos registrados, matrículas no Registro de Imóveis por lá; talvez até essa protelação em fazer, como requer em Juízo o Governo do Estado de Roraima, sirva para atender outros interesses externos... - Observe-se a 'isonomia' de tratamento do Governo Federal aos agricultores de Roraima, que se embrenharam a conquistar aqueles fundões do Brasil há 15, 20 ou mais anos atrás, e lá produzem, e muito, se compararmos com os chamados Agricultores Sem-Terra, que invadem, depredam e saqueiam sem nada produzir, apenas desordem e crises, um movimento revolucionário criminoso que age com recursos públicos, sob o olhar beneplácito dos companheiros. Sugiro que Migalhas lance uma campanha de esclarecimento sobre mais esse saque sobre a já esgualepada Nação Brasileira! De minha parte, fico às ordens para colaborar. Saudações."

Envie sua Migalha