BB 20/5/2008 Idevam Inácio de Paula - advogado, OAB/PR 9.226 "Senhor redator, chamou-me a atenção a matéria sobre o BB, relacionada a notícias de que a Estatal assumirá as operações do Banco Popular, subsidiária criada pelo Governo Petista em sua estratégia de popularizar o crédito (Migalhas 1.899 - 16/5/08 - "BB"). Cabe aqui um desvio: não sabemos a que deus se sacrifica ao criar condições favoráveis ao endividamento dos menos favorecidos, tanto nessa de Banco Popular quanto na estratégia dos empréstimos consignados. Di-lo-á o futuro, que está próximo, quanto mal se fez a estes que já tantos problemas enfrentam para viver. Muito bem. Encerrei minha carreira como chefe de um Núcleo Jurídico Regional do BB, em julho/2007, depois de 32 anos, 6 meses e 20 dias na empresa; mesmo sendo um executivo da área jurídica, tentei, tentei, observei, observei, mas não vi, a não ser no papel, esse tal 'Banco Popular'... talvez devesse estudar um pouco menos o Direito e me dedicar à ciências metafísicas para tentar compreender tão etérea instituição: um banco, uma instituição financeira, uma pessoa jurídica, com diretoria, executivos, etc., estatutos, orçamento, etc., dentro de uma outra instituição maior... ah... ia me esquecendo: também com verbas publicitárias, cargos a serem distribuídos entre competentes colaboradores, coisa que minha experiência diz claramente que poderia ser feita simplesmente com a criação, por ato do Conselho Diretor, com os mesmos efeitos e muito menor despesa, de uma carteira de operações especializadas. O que não se sabe (mas sei que a Nação gostaria de saber) é quanto se gastou à toa com essa 'papagaiada', tanto em remuneração de eficientes servidores, alguns dos quais certamente seriam 'compadres/companheiros', em contratos publicitários, e em inadimplemento de operações não honradas. Com a palavra, o Ministério Público Federal." Envie sua Migalha