Ruy

20/5/2008
Reginaldo de Andrade

"'O que há num simples nome? O que chamamos rosa com outro nome não teria igual perfume?' O que deve fazer com o que o grande Rui se remexa, inquieto, em sua sepultura, são os absurdos jurídicos que se perpetram nesse nosso país, e não a forma como seu nome é grafado (Migalhas 1.901 - 20/5/08 - "Migalhas dos leitores - Ruy"). Coisas como a tramitação da ADC proposta pelo governo federal para rediscutir a questão da inclusão do ICMS na base de cálculo da Cofins, por exemplo, que já estava decidida pelo Supremo em favor dos contribuintes, e que voltou à pauta graças às manobras jurídicas do Planalto. Ou o episódio da prisão do casal Nardoni/Jatobá, com todo o seu desprezo pelo direito à intimidade dos acusados. Ou a contínua edição de medidas provisórias, apesar da decisão do Supremo que buscou restringi-las. Rui ou Ruy, certamente o advogado baiano não se quedaria silente diante desses fatos, infelizmente tão corriqueiros."

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