Artigo - Condescendência judiciária

4/7/2008
Tiago C. Vaitekunas Zapater - escritório Dinamarco e Rossi

"Caro dr. Domingos, acredito que todos nós, advogados, somos vítimas da mesma inquietação que o atormenta (Migalhas 1.931 - 3/7/08 - "Morosidade da Justiça" - clique aqui). Quantas e quantas vezes contestar uma inicial mal-feita não é muito mais trabalhoso do que contestar aquela bem-elaborada? E quantas vezes o juiz não afasta a evidente inépcia da inicial dizendo que, se alguma defesa pôde ser apresentada, não havia então inépcia (o problema é a solução porque a solução é o problema...). Contudo, dr. Domingos, embora também eu sofra com a perplexidade diante dessa situação, não podemos transformar a técnica em ideologia. O processo deve favorecer a parte que tem razão e não a que tem o melhor advogado. Colocar-se no lugar do julgador comprometido com o resultado justo ajuda a entender essa condescendência."

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