Intenção

27/10/2008
Vinícius S. Guimarães - São Paulo/SP

"Ao respeitável professor Olavo, lendo as suas palavras aqui, fico analisando como o cidadão de bem sofre nas mãos desta justiça que não é justiça, na verdade não é nada, porque vemos o inocente morrer e o bandido ser defendido,... porque táticas foram aplicadas de forma errada...juristas ficam discutindo e disputando na mídia... enquanto o inocente morre...vide o caso desse delinqüente mequetrefe seqüestrador de Santo André, que agora pede que o estado lhe dê segurança... o pior que é o nosso Estado que o recebeu  de braços abertos, como recebe todos que aqui vêem a busca da sorte... e fogem dos seus rincões amaldiçoados, por perseguições políticas ou de exterminadores, ou porque eles são os próprios bandidos... enfim... e aqui vem para solapar a nossa tranqüilidade o tempo todo! Até quando?! Tudo isto tem o seu fundamento desastroso num único desaguadouro... ou melhor numa única fonte 'o nosso sistema jurídico-político'. Leis mal feitas e ambíguas.  Sou vítima também deste estado de coisas, também recebo uma medíocre aposentadoria, e ainda tenho que pagar imposto de renda sobre ela, tenho meus bens indisponíveis adquiridos com o dinheiro do trabalho honesto e bem pago porque a justiça é confusa e inoperante. Não consigo reverter a venda dos mesmos ao meu favor porque sou divorciado e a outra parte se esconde 'dentro da própria cidade' por caprichos... e a justiça 'não acha' porque não é interessante achar... é interessante ver o meu sofrimento e se aproveitar disto para viver buscando a justiça através de advogados o tempo todo!? E da minha parca aposentadoria ainda tenho que pagar taxas e impostos dos bens que não consigo dispor!? Que país é este! Que tipo de leis são estas?! O meu caso é um em milhões, que vão a justiça emperrando-a de processos iguais a este e tantos outros. Porque é interessante que assim seja... é isto que sustenta esta máquina suja. Quando a sociedade vai entender que o nosso sistema jurídico atrasa o País no concerto das nações avançadas?! Vide o exemplo norte americano só para ficarmos no nosso mega continente... tem leis centenárias a favor do cidadão de bem...tudo lá é a favor do cidadão de bem... nada para o cidadão marginal! Lá o marginal ou 'morre no ato da transgressão' ou vai 'andar com corrente até nos pés'! Na 'Maior Democracia do Mundo', sabe porque senhores?   Resposta: Porque lá o cidadão americano paga o seu imposto para ter prosperidade não para sustentar bandidos... sejam eles dos guetos ou da elite. Para o cidadão americano sempre existe uma pergunta 'qual é o custo benefício' das ações do estado no bolso dele? Então lá... polícia age... justiça age... cidadão age! Aqui nada é para o cidadão de bem... tudo é para o marginal... a Justiça trabalha para confundir... não para aclarar... o marginal tem o 'defensor dos direitos humanos'... o cidadão de bem tem a própria sorte!? Está aí estampado na mídia o que eu falo... apenas para ficar nestes casos... imagine casos como o meu que não saem na mídia e tantos outros 'milhões de casos injustos... que vão matando o cidadão de bem aos poucos... até que ele seja... ou morto num assalto... ou num hospital público sem recursos!?  Este é o 'sistema jurídico político brasileiro', o que mais vou escrever sobre ele? Que precisamos ter uma sociedade de sábios hermeneutas do saber jurídico para nos salvar? Já temos... até de mais! Estamos num país que é mais importante construir fóruns arquitetônicos... cadeias e cadeiões no meio das metrópoles e até nos interiores, em vez de cuidarmos da prosperidade do cidadão de bem... de tirarmos a criança e o jovem da ignorância e da delinqüência! Porque assim, eu já estou cansado de dizer isto, não precisaremos mais de tantos advogados, juízes, promotores, cadeias... e tudo que não agrega valor... mas agrega custo! É por estas coisas e tantas outras que um americano escreveu para nós dizendo 'eu não tenho dúvida de que você são muito ricos... nós americanos é somos pobres'... a única diferença é que eles sabem aproveitar bem os recursos que dão ao Estado! É só. Saudações,"

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