Diploma 2/7/2009 Pedro José F. Alves "Corporativismo, profissões e sindicatos. Até quando o brasileiro vai conviver com o controle das profissões pelo Estado? Será que não dá para notar que isso não interessa à sociedade ? É um resquício corporativista e que só se sustenta porque "entope" as "burras" dos Sindicatos e das Federações e Confederações! Agora, e o que é lamentável, com o apoio explicíto da OAB, os profissionais de jornais, isto é, todos que trabalham em jornais, estarão novamente às voltas com a questão do diploma de Jornalista, que na realidade é despiciendo e não deveria ser alimentado ou ressuscitado. Dever-se-ia valorizar, isso sim, a formação em comunicação, pela qual o profissional tem informação - ainda que na teoria - para desenvolver em jornais, tanto quanto têm outros profissionais de outras profissões, o jornalismo, isto é, os pendores de trabalhar em jornais e revistas. Tais entidades, sem dúvida, só fazem criar custos elevados para aqueles que querem desenvolver alguma atividade que se situe na área de sua jurisdição. E nada mais. E tudo isso criar e desenvolve as atividades "fantasmas", as camuflagens. Será que o cidadão brasileiro não está cansado disso? É preciso que o Brasil amadureça, a fim de que a sociedade, o cidadão acabe com esse custo absurdo! profissão, é preciso que nos conscientizemos disso, é a atividade que se exerce para se prover a vida. Formação é o conjunto de conhecimentos e habilidades com as quais um cidadão se adestra para o exercício de uma profissão ou uma ocupação! Ocupaçãoé o que ocupa a pessoa no objetivo de se prover. Mas é um vocábulo quase pejorativo, na nossa sociedade, porque sempre é tomado como a não profissão. E isso tem que acabar! Na nossa realidade, é a "profissão" do cidadão. Assim, hoje, parece, temos mais "ocupados" que profissionais e, no conceito, esquecemos aqueles que se qualificariam, como se qualificam em outros países, como artesãos e mestres artesãos. Mas é mister que a esses conceitos se acrescentasse o de artesão e de mestre artesão, já que, por uma questão meramente sociopata, não são profissões valorizadas ou reconhecidas. São exóticos os que a ela se dedicam! Ah, com exceção dos Municípios, que as reconhecem, mas somente para efeitos arrecadatórios. Além disso, se ampliarmos o conceito de profissão, poderemos abrigar nela a atividade do empreendedor ou empresário, que tecnicamente bem poderão se distinguir, não somente para efeitos de recolhimento previdenciário ou de imposto sobre serviços, mas socialmente. E vamos acabar com os custos que o corporativismo hoje praticado provoca, através das entidades sindicais e suas perniciosas decorrências. Que se reúnam os profissionais em associações, privadas, não jurisdicionadas ou supervisionadas pelo Estado. Estou convencido de que haverá mais valorização profissional e mais ética, porque nelas, as associações, os associados buscarão impor aos seus confrades, como ocorre, por exemplo, na Europa, o que hoje não se lhes impõe as Entidades Profissionais." Envie sua Migalha