Eleições

5/10/2009
Aderbal Bacchi Bergo - magistrado aposentado

"Não se sabe ao certo o que pensam o Ministro da Fazenda, Mantega, e o Presidente do Banco Central do Brasil, Meirelles. Por que não se sabe? Porque obedientes a um grupo que perdeu plenamente a credibilidade, principalmente a partir de Denúncia oferecida pelo Exmo. Procurador Geral da República com relação aos emblemáticos '40'. Repetitivo? Não. Somente para que não nos esqueçamos, que o povo brasileiro tem a fama de 'ter memória curta.' Meirelles alardeia, desde dezembro/2008, que haveria risco de crescimento da inflação se não fossem contidas as despesas correntes de valor crescente feitas pelo Executivo e ou não melhorasse a arrecadação de tributos, despencando esta desde então em razão da crise dos sub-primes e benesses concedidas a setores privilegiados de nossa economia através de isenções de impostos. Agora, estabelece o Banco Central que a meta de inflação para 2010 foi elevada. Mantega alega que essa previsão não se justifica, que se origina de terrorismo financeiro de quem tem interesse em aumentar a taxa básica de juros com o pretexto de combate ao aumento de inflação. Meirelles responde que ele não é o foco apontado por Mantega. Em verdade, em verdade, digo que Celso Ming leciona que a formação do estoque de dólares deve encerrar-se quando as reservas brasileiras atingirem cerca de US$ 250 bilhões, o que acontecerá até o fim do ano, porque já são de valor de aproximadamente US$ 220 bilhões. De outro aspecto, continua a tendência de crescimento de entrada de dólares no Brasil em razão de investimentos e aplicações financeiras, tendência que deve ser acentuada em razão da Copa/2014 e das Olimpíadas/2016 no Brasil. Este dois fatos econômicos com certeza causarão valorização ainda maior do Real , o que corresponde à desvalorização do dólar. Daí que o parque industrial nacional exportador sucumbirá a não ser que seja diminuído o 'custo Brasil', o que passa necessariamente pela redução da carga tributária das mais insuportáveis deste mundo, bem como por significativos investimentos em infraestrutura.  Neste aspecto, Lula tem preferido gastos correntes. Reduzindo-se a carga tributária, deverá ocorrer a correspondente diminuição dos 'gastos correntes', originando-se estes, por exemplo, de mais de 100.000 sindicalistas pendurados nos cofres do Governo Lula, mais 70.000 empregos que Lula vai criar e sem concurso público porque são 'cargos de confiança'. bem como da mais deslavada corrupção de que se tem notícia 'nextepaíz' com superfaturamentos de obras, mercadorias, serviços e juros básicos. Não se olvide que a dívida interna já atingiu percentual do PIB inconcebível em um país sério, com valor acima de R$ um trilhão e quatrocentos bilhões. Sabedores de que não têm a mínima chance de conseguirem o terceiro mandato para Lula e tampouco de vencerem as eleições presidenciais em 2010 com outro candidato, os lulistas armam o cenário que explodirá no colo de Serra na Presidência, o que proporcionará a volta triunfante de Lula em 2015. Por que 2015 e não 2014? É que dizem, para o público interno, os Jornalistas bem informados, que foi firmado um acórdão entre as partes interessadas para que Serra suceda Lula, consiga acabar com a reeleição para Presidente e ao mesmo tempo que o mandato seja aumentado de quatro para cinco anos, inclusive para ele, Serra. Prestem atenção no seguinte: Lula não ataca Serra e este não ataca Lula, já faz bastante tempo. Vamos guardar esta página para conferir? Saudações,"

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