STJ 27/11/2009 Orlando José Vieira Júnior "Li e reli a entrevista da Ministra Calmon, assim como todas as postagens anteriores à minha. Vi nomes conhecidos da magistratura, vi propaganda de advogado, contudo o que mais me chamou à atenção nas mensagens foi o corporativismo de magistrados exprimindo seus queixumes por não serem prestigiados pela remoção ou não ocuparem assento nas Cortes superiores. Dizer que advogado não sabe o que é ser juiz é absurdo, de tal sorte que nós advogados, somos os primeiros a julgar um caso, um direito, uma norma. Assim, não raro, temos o condão de invocar a jurisdição para fazer valer o exercício da cidadania, porquanto sabemos o que é efetivamente devido. O 'racha' entre as carreiras jurídicas volta à tona, com as declarações de Sua Excelência, que colacionando suas palavras com as demais vistas aqui neste site, representam apenas xurumelas, considerando que qualquer queixume deveria ser discutido na Corte entre seus pares. Certamente haverá quem encontre similitudes com o desabafo recente do Min. Joaquim Barbosa, a elevá-lo à categoria de Guardião. O que a Ministra, com o devido respeito fez, simboliza que neste momento deixou de ser bajulada pela classe advocatícia que chegou ao poder para com essa estar. Antes, qual advogado tributarista não a classificava como 'a queridinha do STJ'?" Envie sua Migalha