Artigo - Não há mais vagas 8/12/2009 Edmílson Roberto Queirós Castellani "Ouso, com o merecido respeito, discordar do colega Jefferson C. Elias, quanto a questão da cobrança da taxa de estacionamento e sua suspensão (Migalhas 2.283 - 7/12/09 - "Estacionamento gratuito" - clique aqui). Primeiro porque acredito que isso não é assunto para o Estado intervir, o que dirá para a União! Essas relações deveriam primar pelo bom senso (essa coisa já quase inexistente), uma vez que caberia ao lojista, após uma determinada compra, presentear o consumidor com o ticket estacionamento. Em segundo lugar, não acredito que aquele que vai à pé no shopping teria de pagar o preço. Primeiro porque consumidor que pensa é artigo em extinção. Consumo é consumo. Quem pensa pede desconto, consulta outras lojas, discute melhor preço. Do ponto de vista jurídico, o shopping tem essa tamanha movimentação justamente por oferecer o que o comércio de rua não oferece: estacionamento, ar condicionado...tudo está integrado na denominada vis atrativa. E, quero crer que um dos chamativos seria exatamente o 'dar alguma coisa' ao consumidor...daí porque achei de muito mal gosto (ao menos do ponto de vista comercial) a decisão de impetrar o MS ter partido de onde partiu. Eu, por exemplo, não dirijo, vou à pé, de taxi ou de metrô à vários shoppings em SP. Mas não fecho os olhos para os preços alarmantes praticados, notadamente por outros serviços para 'VIP's'...coisas do consumismo exacerbado! Ou da louca vontade de ser americano!? É fato, se estiver com minha esposa, de carro, peço a liberação ao lojista, ou caso contrário, compro em outra loja que me garanta o ticket...se agirmos assim, quero crer, a relação poderá ser mudada...sem leis...sem imposições...aliás nas coisas dos negócios, as leis, por vezes, põem os negócios a perder. É isso. Abraços." Envie sua Migalha