Leitores

Li o comentário sobre a linha de raciocínio do relator da CPI da Covid, revoltantemente tendenciosa. Pior que isso, ao assistir sessões que estão tratando sobre as operações envolvendo a vacina covaxin, vemos que a maioria dos senadores não consegue entender como se desenvolve um processo de compra no ministério da saúde. Não conseguem entender que na fase de autorização de importação (análise de invoices e seus prosseguimentos), não existe mais como se fazer manipulação de preço, pois este já esta definido em contrato. O que pode sim é ser feito o ajuste do mesmo ao contratado, em caso de erro. Também não conseguem entender que a fiscalização do contrato não incide sobre a fase geradora do mesmo, mas sim na fase de sua execução, ou seja, a fiscalização verifica se o contratado esta sendo cumprido. Pior ainda que isso tudo é ver a lógica desenvolvida por alguns senadores para tentar montar um relato de crime que as próprias declarações dos depoentes derrubam. Uma vergonha nacional. Somos representados por um grupo de parlamentares ignorantes e sem lógica alguma em seus raciocínios. A única lógica é a da parcialidade.

"Prezado Mestre. Migalhas de hoje, ao se referir a Rosalia de Castro, intitula-a como sendo uma Poeta e novelista. Indaga-se: poder-se-ia dizer que o correto seria poetisa?"

"Quero enviar uma correspondência e não sabendo se o dirigente é homem ou mulher, qual tratamento correto devo usar?"

"Prezado professor José Maria da Costa, qual a forma correta de escrita, quanto ao uso de maiúsculas, para fazer referência a cargos e instituições: "presidente da república", "presidente da República" ou "Presidente da República"?"

"Maior clareza ou melhor clareza?"

"Prezado mestre. Gostaria de tirar uma dúvida em relação ao uso de pronomes anafóricos distributivos. Como a ABL vê o uso destes pronomes no seguinte exemplo: João, Guilherme e Pedro são irmãos. ESTE (Pedro) estuda muito. ESSE (Guilherme) estuda pouco. AQUELE (João) não gosta de estudar. Estaria tal construção correta à luz da Gramática Normativa? Algum gramático defende esse uso de três pronomes? Desde já, agradeço a atenção."

"Já de há muito tenho constatado a ocorrência e recorrência da expressão "forte em" em manifestações tanto de advogados quanto de promotores e magistrados. Força é dizer que me soa estranha a expressão, razão pela qual bato à porta de quem conhece o vernáculo para, assim, indagar: referida expressão tem foro vernáculo?"

"'Até então, vinha pensando em seguir na advocacia tributária, por acreditar que a experiência de dois anos de estágio no Tribunal, numa vara especializada na área, me possibilitaria uma transição...' Prezados, na frase acima:(1) O pronome "me" está na posição correta?(2) A vírgula que o antecede interfere na questão (1)?(2.1) Ou seja, se a frase fosse: "por acreditar que a experiência de dois anos de estágio me possibilitaria...", neste caso, a posição do pronome estaria correta? Grato!"

"Sobre as sempre eruditas e lapidares inserções do Migalhas dessa terça-feira, faltou acrescentar algumas do tipo: 'não utilizais o nome de Deus em vão', o que em boa exegese canônica, deve ser interpretado com relação a toda a liturgia e a doutrina evangélica. Quem sabe agora com a chegada do Ministro André Mendonça no STF, essas depurações e higiene comecem a ganhar corpo e venham frequentar os julgados humanos, que nesses tempos bicudos de impregnação ideológica, tem se apresentado escancaradamente claudicantes e sem a mínima reserva de defesa do 'pau cortina' (registro essa simbologia em homenagem ao meu Professor Cesar Saldanha de Sousa Júnior), que é a sua finalidade e responsabilidade maior. Caindo o 'pau', como sói acontece, entra em ruína todo o sistema – essa cortina já veio cheia de frestas e buracos da Constituinte – e com a sobra, fizeram do pano, retalhos até o presente momento totalmente em linha de colisão com os valores republicanos. Mas não esqueça, a Justiça humana deveria ser fundamentada com base nas Leis, a Lei é a razão humana (segundo preconizado por Montesquieu), todavia, o Direito e a consciência coletiva da nação, não admitem resultados absurdos, e, que sirva esse recado para os Senadores nessa parte guindados a investidura de Juízes, com as voltas e revoltas na CPI. Para nós o sofrido povo brasileiro, em sua grande maioria homens de fé, nos resta a esperança aprendida no catecismo de colégio, CERTA SÓ A JUSTIÇA DIVINA, da Justiça de Deus ninguém escapa, ela é infalível e quem ousa contra ela, prepare os avios e descubra em Dante Alighieri, os horários de saída para a barca, e não tenham qualquer receio de chegarem atrasados, ela espera por todos, ... Cordiais saudações!"