6/10/2021 Cleanto Farina Weidlich "Emendando aos pitacos dos colegas de Agudo, vejo com 35 anos de prática como solicitador, rábula e aprendiz na advocacia que esse regime de exceção provocado pela pandemia Covid-19 deveria servir para uma reflexão mais profunda para que a 'liberdade do patrono' pudesse ser valorizada perante o seu órgão de classe e a sociedade de modo geral. Uma Ordem dos Advogados que não aceita e reformula os seus preceitos éticos mais básicos, ou seja, que não elege os seus representantes por voto direto, carece a meu humilde sentir, em primeiro, de legitimidade, e no segundo, de crise de identidade. Em retrocesso aos últimos episódios registrados na história política do nosso país, a nossa OAB não exerceu o seu papel de defesa dos interesses da sociedade e dos valores republicanos. Embora não tenha faltado retórica por esse rábula aprendiz, conforme se pode comprovar com a publicação datada de 2006, e depois, requentada em 2016, donde se verifica que a OAB poderia de há muito ter contribuído para sarar – curar mesmo – as patologias já admitidas por ministros da nossa Excelsa Corte, a cleptocracia, ao soar: 'A abertura do processo de impeachment (impedimento) do sr. Presidente de República deve ser vista como uma questão prioritária, mas decidida e manejada de forma muito simples. Não há que se levar em conta a conjuntura, ou qualquer outro tipo de estratégia, para que a OAB decida pelo aforamento do processo. É sim, necessário e urgente que os graves fatos denunciados e que ainda padecem de investigação pelo Estado sejam apurados com a verticalidade, isenção de ânimo e responsabilidade que a situação exige. Então, com a palavra os Altos Dirigentes da OAB, ao impeachment, ou à cumplicidade. Donde, se resta um pouco de lógica para ser aplicada a advocacia, que a OAB entre em campo, tomando a já tardia iniciativa de processar o sr. presidente da República, promovendo pedido para o seu impedimento. Sem fazer disso discurso político, com a tranquilidade e certeza de estar apenas cumprindo com a sua obrigação institucional, qual seja de atuar em defesa dos mais caros interesses da sociedade, tendo como foco a constante perseguição dos ideais democráticos, dentre eles o Estado de Direito'. Destarte, como visto e de certo modo comprovado acima, a Ordem dos Advogados do Brasil não participa ativamente da vida política nacional, não critica, não fiscaliza, não luta, como seria sua obrigação pelas prerrogativas profissionais dos advogados, e ainda, não exerce o seu papel de exigir do Poder Judiciário uma dinâmica de trabalho que respeite os princípios da economia processual, efetividade, igualdade, e o mais alto de todos, e nesses tempos esquecido, o da duração razoável do processo. Assim como o Estado Brasileiro carece da sua reforma política, tributária e administrativa, está passando da hora, e os jovens advogados de Agudo/RS levantaram a bola da nossa Ordem dos Advogados, remoçar e mexer na sua própria estrutura institucional (para que possamos definir a sua natureza jurídica), para que os valores que diz e apregoa defender externamente perante a sociedade, possam ser interiorizados, partindo da escolha por voto direto dos seus representantes, dirigentes e conselheiros. Ratificam o conjunto de ideias aqui defendido, a noticiada ausência de resposta aos reclamos dos colegas de Agudo/RS, por parte na nossa OAB/RS, que dirá a nacional que tem como subsede geográfica a 'República Velha', restando em arremate trazer o pensamento de Mozart Boaventura Sobrinho, verbis: 'Não importa o que lhe digam: via de regra o silêncio não é a aceitação tácita de contra-argumentos, mas, sim, a renúncia imperfeita ao embate!'."
5/10/2021 Antonio B. Camargo "Li no Estadão, no Fórum dos Leitores do portal, a excelente reflexão de Paulo Arisi 'De volta ao Futuro', na qual sintetiza as mudanças ou falhas gritantes da nossa Constituição, quando ela permite e entrega, a mãos cheias, a bandeja dos melhores postos à escolha dos corruptos, ineptos ou mal-intencionados. Vejamos: a primeira praga, a de permitir a escolha dos membros do STF ao sopro de interesses malcheirosos do presidente, quando, sem nenhum pudor troca a moeda do 'dá cá toma lá'. De consequência lá, no Supremo, assentam-se incompetentes, alicerçados no interesse vil! Isto é péssimo para a instituição e deprimente para a Justiça! Respinga lama no nome dos realmente bons e dignos. O posto do Supremo é para juiz de carreira e ninguém mais. Outra praga apontada pelo leitor está na nossa maldita sina das urnas! Como escolhemos mal! Corramos vistas desde a presidência a toda a bancada Legislativa, de Tiriricas a Cacarecos, quem deles se salva? Pior, colocados por nós! Mea culpa! Diógenes, de lanterna em punho, teria grandes dificuldades de encontrar homem honesto por aquelas bandas! Sim, existem alguns bons, mas, de tão raros, mal mexem o fiel da balança. A terceira é a de que os nossos estadistas, talvez cientes do peso da responsabilidade, não saem à luta, tais como Miguel Reale Jr., Janaina Paschoal, Modesto Carvalhosa, Sergio Moro e vários outros de igual calibre. Eia, sus, patrícios, o povo brasileiro merece um comandante de sangue nobre que, realmente, ame o povo e a pátria!"
5/10/2021 Zé Preá "Com atitudes suspeitas Michelle saiu da Caixa Trocando favor com Pedro Coisa que aos dois rebaixa: Se antes era Micheque Agora ela é Micaixa! O danado é que esse Pedro Guimarães é genro de Leo Pinheiro. Lembram dele?"