1º Congresso da Advocacia Assalariada

Data: 7/7
Horário: das 8h às 18h
Local: Rua Maria Paula, 35, Bela Vista, Capital

OAB/SP sediará, dia 7/7, a partir das 8h, seu "1º Congresso da Advocacia Assalariada". Com inscrições gratuitas, o evento visa debater as relações de trabalho, incluindo a configuração de vínculo de emprego, direito a honorários, impacto das plataformas digitais na profissão, a necessidade de aprimoramento do combate ao assédio, além do enfrentamento às discriminações de gênero e raça.

O 1º Congresso da Advocacia Assalariada da OAB SP está sendo promovido pela Comissão da Advocacia Assalariada da Secional, pelo Sindicato dos Advogados de São Paulo (SASP) e pela Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT), com o apoio da Cultural OAB, da Federação Nacional dos Advogados (FeNAdv) e do Movimento da Advocacia Trabalhista Independente (MATI).

"Na parte da manhã, logo após a solenidade de abertura, teremos uma conferência ministrada pelo ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil [CFOAB], Cézar Britto. Em seguida, haverá três painéis temáticos: no primeiro, abordaremos as relações jurídicas na nossa profissão - do vínculo de emprego à fraude -, sob o enfoque da advocacia, da auditoria do trabalho, do Ministério Público do Trabalho e de dois grupos de pesquisas. No segundo, discutiremos os riscos da uberização e da inteligência artificial para a advocacia subordinada. Por fim, o debate será sobre o direito aos honorários advocatícios pela advocacia assalariada e outros direitos previstos nas normas coletivas", informa o presidente da Comissão da Advocacia Assalariada, Eraze Sutti.

No período da tarde, destaca-se a conferência do advogado, professor e ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. "No quarto painel, será debatido assédio moral e sexual na advocacia subordinada. No quinto, a abordagem será sobre o teto de vidro nos escritórios de advocacia, que tanto dificulta a ascensão na carreira, sob o prisma do gênero e da raça. No painel final, haverá compartilhamento de práticas por representantes de escritórios que possuem boas políticas de plano de carreira e ferramentas efetivas de combate aos assédios moral e sexual", complementa Sutti.

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