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A importância do networking no âmbito jurídico e a presença do profissional nas mídias sociais

Analisando o marketing no âmbito jurídico, a utilização do branding, ou seja, do conjunto de estratégias, desenvolvendo um planejamento e execuções de ações, que estejam sempre de acordo com o Código de Ética estabelecido pela OAB.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Atualizado às 14:08

 (Imagem: Arte Migalhas)

(Imagem: Arte Migalhas)

No meio corporativo a palavra networking é muito utilizada, porém, pouco praticada. Essa atividade se resume na socialização de indivíduos que compartilham dos mesmos interesses e que se torna a chave da expansão e consolidação do profissional.

Sua importância não está somente relacionada ao pensar no presente, preenchendo oportunidades momentâneas, mas sim ao longo prazo, uma vez que além do networking desempenhar um papel fundamental para eficácia da produtividade na atual empresa, ele possibilita futuras oportunidades e consolidação de carreiras sólidas.

Além de todo conhecimento técnico adquirido pelo profissional atuante, o bom relacionamento com os colegas e clientes é um quesito essencial para a concretização do negócio e o exercício de suas funções. Praticar o networking agrega não somente benefícios ao individuo, mas sim na organização como um todo, trazendo resultados satisfatórios para a empresa.

Como prática ao networking no cenário jurídico, uma forma eficaz de criar um vínculo e construir uma rede de contatos para troca de experiências e opiniões, mesmo que de forma virtual, é a participação de seminários, palestras, roda de conversas etc.

Atrelado ao networking, a peça chave para o crescimento profissional e a visibilidade no ramo de atuação é a presença do indivíduo nas redes sociais. Como uma das formas de divulgação do marketing digital, as mídias sociais possuem uma grande influência na vida das pessoas e se tornaram o maior canal de comunicação e conexão.

No decorrer dos anos, os avanços tecnológicos permitiram que as profissões trabalhassem com maior liberdade, expandissem seus negócios e ganhassem visibilidade para alcançar novos clientes. E não é diferente na advocacia, onde os profissionais deste universo iniciaram suas atividades de presença virtual e conquistaram espaço nas mídias sociais.

Analisando o marketing no âmbito jurídico, a utilização do branding, ou seja, do conjunto de estratégias, desenvolvendo um planejamento e execuções de ações, que estejam sempre de acordo com o Código de Ética estabelecido pela OAB, constroem e estabelecem uma marca pessoal e/ou institucional marcante.

Utilizando das diversas plataformas disponíveis, sem ferir nenhum princípio do CEOAB, o (a) advogado (a) pode fazer uso de várias redes, criando conteúdo atrativo para seu público-alvo, sendo elas o Instagram, Facebook, Linkedin, Youtube, Blogs, Whatsapp e até mesmo o próprio site do escritório.

A divulgação em redes sociais, chamado de marketing de conteúdo, é o canal indispensável para que o profissional divulgue vídeos, artigos, pareceres e opiniões sobre cada assunto específico de cada uma das áreas do direito.

No cenário da pandemia que estamos vivenciando, surge a insegurança para qualquer empresário, principalmente aqueles iniciantes. As relações em diversos campos da sociedade estão sofrendo as consequências tanto econômicas quanto socioculturais e jurídicas. Com base nisso, a tendência, e também a saída, está na inclusão na era digital.

Em função dos questionamentos que surgem em meio à crise atual, o papel do profissional que atua na área da advocacia é orientar seus clientes sobre as questões jurídicas e esclarecer possíveis dúvidas. É nesse quesito que o profissional tem a oportunidade de utilizar suas redes sociais para sanar essas dúvidas de clientes fixos ou futuros.

Apesar dos termos e regras estabelecidos pelo Código de Ética e Disciplina, em tempos de covid-19, o marketing jurídico necessita ser adaptado à nova realidade imposta. Portanto, demonstrar apoio ao cliente que está se sentindo afetado e inseguro pelas circunstâncias é fundamental.

A função que o marketing jurídico deve assumir na área é a ordenação mais eficiente dos recursos do escritório e de seus profissionais, ampliar o prestígio profissional, racionalizar os custos, focando no cliente, criando estratégias para potenciais clientes e, principalmente, investindo em relacionamentos e imagem pessoal.

Além disso, vale ressaltar que para alcançar bons resultados, é fundamental que as ações implementadas estejam sempre conectadas aos objetivos do escritório. Para escritórios pequenos, muitas vezes a finalidade das estratégias é o alcance de novos clientes e, consequentemente, do crescimento da organização. Já para grandes escritórios, a reputação e fortalecimento de marca sejam o foco.

Não se trata somente da venda de serviços, mas sim de posicionar-se em um mercado cada vez mais competitivo e complexo, extinguindo-se da necessidade de quebrar a ética que a profissão exige.

Luiza Lotufo Carvalhais

Luiza Lotufo Carvalhais

Colaboradora do escritório Pazzoto, Pisciotta & Belo Sociedade de Advogados. Responsável pelo marketing jurídico.

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