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Dívidas bancárias: Reestruture sua empresa e evite a execução!

Sua empresa está endividada? Antes que o banco execute, descubra como reestruturar suas finanças e proteger seu patrimônio. A hora de agir é agora!

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Atualizado às 12:57

Empresários em situação de endividamento sabem que, quando o banco começa a pressionar, é um sinal claro de alerta. Mas o que muitos não percebem é que há um caminho a ser percorrido antes de a execução chegar. Um caminho que pode evitar o pior.

Antes que o banco bata à porta com uma ação de execução, há estratégias poderosas de reestruturação financeira que podem ser implementadas. A questão é: você sabe por onde começar?

  1. Diagnóstico financeiro completo: A primeira etapa é entender a real situação financeira da empresa. Aqui, cada centavo importa. Levante todas as dívidas, identifique os credores mais agressivos e defina quais débitos precisam de atenção urgente. A falta de um diagnóstico preciso pode ser fatal.
  2. Negociação estratégica: Renegociar não é aceitar qualquer proposta do banco. Muitas vezes, as condições "facilitadas" escondem juros abusivos e prazos que mais sufocam do que aliviam. A estratégia correta envolve revisar contratos, questionar cláusulas abusivas e propor um plano que realmente seja viável para o caixa da empresa. Reestruturação não é um jogo de adivinhação - é estratégia pura.
  3. Proteção patrimonial: Se a empresa possui ativos valiosos, como imóveis ou veículos, é hora de pensar em estratégias para protegê-los. Blindagem patrimonial e reestruturação societária são alternativas que podem prevenir que o banco avance sobre o patrimônio da empresa. Quem espera o bloqueio para agir, já está atrasado.
  4. Recuperação judicial e extrajudicial: Em alguns casos, recorrer à recuperação judicial ou extrajudicial pode ser a saída. Isso cria um ambiente controlado para renegociar dívidas sem a ameaça imediata de execução. Mas atenção: entrar em recuperação sem um plano sólido é como tentar apagar fogo com gasolina.
  5. Monitoramento contínuo: Após a renegociação, o trabalho não para. Monitorar o fluxo de caixa, evitar novos endividamentos e buscar soluções para melhorar a liquidez da empresa são etapas cruciais para evitar que o problema retorne com força total.

Conclusão: A execução bancária pode parecer inevitável, mas com a estratégia certa, é possível reverter o jogo antes que o banco aja. Reestruturar não é apenas renegociar dívidas; é preparar o terreno para uma retomada financeira consistente. O momento de agir é agora - antes que o banco decida agir por você.

Tallisson Luiz de Souza

VIP Tallisson Luiz de Souza

Advogado, especializado em Direito Bancário, CEO da Souza Advogados, escritório referência em todo o Brasil na luta contra Bancos e Financeiras.

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