A inteligência artificial já é uma realidade

O futuro já faz parte do presente e é necessário estar cada vez mais antenados as novas tecnologias e oportunidades de mercado.

A verdade que a inteligência artificial está mudando o comportamento das pessoas em todos os sentidos. Em particularidade, já me deparei com alguns clientes vindo me consultar após ter acessado o ChatGPT para aquele determinado assunto. Logo, o profissional precisa estar cada vez mais atualizado e seguro das informações que for passar. É uma batalha Advogado(a) x ChatGPT na qual você profissional, terá que convencer que o seu conhecimento é mais preciso do que um tipo de IA criado pelo campo da ciência da computação que busca criar sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana.

O meu questionamento é se a inteligência artificial pode substituir você. Trazendo um pouco para o meio jurídico, cito como exemplo para criar peças, revisar documentos, analisar riscos ou até prever desfechos. Nitidamente o jogo é outro. Os desafios são grandes, mas a certeza que o profissional que souber usar a IA com senso crítico e responsabilidade não será substituído. Esse profissional terá um mercado amplo e valioso.

Não saindo do assunto principal, mas mencionando a guerra atual entre Israel e Irã, com o ataque dos Estados Unidos, importante citar que em tempos tenebrosos de uma possível Terceira Guerra Mundial, o questionamento que fica é como a IA pode impactar a estratégia militar e tomada de decisões. Quem vai decidir melhor: humanos ou máquinas?

No artigo da Erica Harper¹ chefe de pesquisa e política da Academia de Direito Internacional Humanitário e Direitos Humanos de Genebra, expõe as possíveis implicações da tomada de decisões militares impulsionadas por IA e sua relação com o início da guerra, a condução de conflitos e a construção da paz. Ela destaca que, embora o uso da IA possa criar externalidades positivas - inclusive em termos de prevenção e mitigação de danos -, os riscos são altos. Isso inclui o potencial para o surgimento de uma nova era de guerras oportunistas, a dessensibilização massiva em relação à violência e a perda de oportunidades de paz. Esse potencial precisa ser avaliado em termos do atual estado de fragilidade multilateral e levado em conta na formulação de políticas de inteligência artificial nos níveis regional e internacional.

Países com grande potência bélica e tecnológicas podem estar envolvidos diretamente nessa guerra, tais como: Estados Unidos, Rússia, China, Israel, Irã e etc.

Recentemente foi publicado pelo valor econômico os 20 países com maior poderio militar no mundo e justamente Estados Unidos, Rússia e China são os três primeiros na lista.²

No dia 21/6/2025 os Estados Unidos efetuou um ataque em face do Irã, a aeronave incorporou inteligência artificial, redes de comando em tempo real e integração total com plataformas cibernéticas, conforme noticiado pelo jornal O Globo.³

As estratégias de guerra são cada vez mais sigilosas, logo, ainda não há como prever se a IA serão utilizadas pelos países envolvidos.

É nítido de que a evolução da inteligência artificial promete transformar ainda mais a maneira como vivemos e trabalhamos. Importante ressaltar que a IA não é apenas uma tecnologia, e sim uma força transformadora que exige reflexão crítica, regulação ética e inclusão social.

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1 https://blogs.icrc.org/law-and-policy/pt-br/2025/02/03/a-inteligencia-artificial-vai-alterar-de-modo-substancial-a-forma-como-as-guerras-sao-iniciadas-conduzidas-e-concluidas/

2 https://valor.globo.com/mundo/noticia/2025/06/13/saiba-quais-sao-os-20-maiores-exercitos-do-mundo-ira-e-israel-estao-na-lista.ghtml

3 https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/06/24/bombardeiro-com-ia-autonomia-total-e-alcance-global-eua-ja-preparam-o-sucessor-do-aviao-invisivel-usado-em-ataque-no-ira.ghtml