Revisão tributária que vira caixa: Como recuperar créditos sem paralisar a operação

Se você é dono de uma transportadora de pequeno a médio porte, você vive uma realidade que poucos conhecem.

A pressão do preço do diesel, a concorrência acirrada por frete e a margem de lucro que parece encolher a cada dia. Cada centavo conta e cada decisão pesa.

Nesse cenário, a gestão de impostos costuma ser vista como um custo fixo, uma obrigação. Mas e se eu lhe dissesse que existe uma diferença fundamental entre "pagar tudo" e "pagar certo"?

É nessa distinção que mora uma oportunidade real e segura para injetar capital no seu negócio.

O sistema tributário brasileiro, especialmente para o setor de transportes, é um dos mais complexos do mundo. Pense na apuração do ICMS-ST sobre peças e combustíveis, ou nas regras do PIS/Cofins.

São tantas leis, decretos e portarias que, mesmo com uma contabilidade impecável, é comum que valores sejam pagos a maior.

Não se trata de erro, mas da complexidade do sistema. Muitos recursos que pertencem à sua empresa acabam ficando retidos no caixa do governo. Recursos que poderiam estar sendo usados para renovar um pneu, fazer a manutenção de um caminhão ou dar mais tranquilidade ao seu fluxo de caixa.

Pense assim: seu contador é o clínico geral que garante a saúde da sua empresa no dia a dia.

A lei permite que você recupere tributos pagos indevidamente nos últimos 5 anos. Isso significa que, a cada mês que passa, um mês de direito à recuperação é perdido para sempre. Postergar essa análise é, literalmente, deixar dinheiro na mesa do governo.

O fôlego de caixa que sua transportadora precisa para navegar neste mercado difícil pode já estar dentro da sua própria empresa.