Desde que o poeta começou de chamar-se artista, o poema é artifício, é indústria, é manufatura que se vende ao subscritor benigno, ou se envia intacta à posteridade.
Trecho retirado do livro "Quatro Horas Innocentes. 2ª edição. Obras de Camillo Castello Branco. Volume XXVIII. Lisboa: Parceria Antonio Maria Pereira, 1904."