segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

aspas

Encaramos de um modo singular nossa contabilidade com Deus. O pouco que nos acontece fazer em sua intenção, nunca o deixamos de debitar cuidadosamente, mas passa-nos despercebido o pago, que logo recebemos. Chegamos a exigir que nossa moeda seja tida por boa, para os pagamentos de Deus. Não entram em conta os bens da vida, que nos são prodigalizados a cada momento. Deixamos de anotar dádivas miúdas, - o oxigênio que respiramos, as colheitas que nos alimentam, a beleza ou a bondade que nos cercam.

Encaramos de um modo singular nossa contabilidade com Deus. O pouco que nos acontece fazer em sua intenção, nunca o deixamos de debitar cuidadosamente, mas passa-nos despercebido o pago, que logo recebemos. Chegamos a exigir que nossa moeda seja tida por boa, para os pagamentos de Deus. Não entram em conta os bens da vida, que nos são prodigalizados a cada momento. Deixamos de anotar dádivas miúdas, - o oxigênio que respiramos, as colheitas que nos alimentam, a beleza ou a bondade que nos cercam.
Compartilhar
facebook
twitter
linkedin
whatsapp
instagram
REFERÊNCIA
Trecho retirado do livro "Pensamentos Soltos. Camões e Assuntos Americanos. Obras Completas de Joaquim Nabuco X. São Paulo: Instituto Progresso Editorial S. A., 1949."
TEMAS RELACIONADOS
juízo final