Há regiões - e são os cumes do espírito - onde nenhuma arte pode subsistir. Ali a palavra se desveste de todo o seu efeito, perde todo o timbre, toda a cor, todo o movimento; só vale quando, pela sua perfeita transparência e sua completa imobilidade, não intercepta a visão direta do coração, nem desperta o pensamento em pleno sonho.