Apresenta-se um cavalheiro: "É poeta". Outro: "É pintor". Um terceiro: "Romancista". Isso, evidentemente, é o principal; o artista pretere o homem, suprime-o. Sua especialidade lhe é imposta. Transformado numa espécie de judeu errante da profissão, é obrigado a caminhar sem parar, a produzir cada ano uma obra nova.