A vergonha é efeito natural do pecado.

Em 7 de setembro, o Brasil ganhou apenas a confirmação da sua existência política; mas a nossa existência moral só começou em 13 de maio, quando destruímos o erro secular que nos infamava, e fazia da nossa ridícula civilização de país escravizador um disparate cronológico, um anacronismo social; até 13 de maio de 1888, nós estávamos moralmente revivendo uma civilização da Idade Média.

A vergonha não reabilita, aniquila; mas o desgosto restaura e depura.

A vergonha é a lata ao rabo do caráter.