TJ/PB terá sistema de processamento de dados independente pela primeira vez na história

Foi iniciado nesta segunda-feira, 15/3, o processo de migração dos sistemas legados da Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (CODATA), para o DATACENTER do TJ/PB. Ao final da migração, prevista para início de agosto, todos os sistemas do Poder Judiciário estadual que utilizam tecnologia da informação estarão, pela primeira vez em sua história, sendo processados em suas próprias dependências.

A migração permitirá a modernização de todos os sistemas legados, dentre eles, o Sistema Integrado de Comarcas Informatizadas (SISCOM) e o Controle de Processo Judicial (CPJ), num salto de cinco ciclos de tecnologia. Segundo a Secretária de Tecnologia, Lourdes Maria Coutinho, os sistemas atuais ainda utilizam a mesma tecnologia do ano de sua implantação, em 1996.

"Esse salto tecnológico significa a possibilidade de interação entre o SISCOM e CPJ com os demais sistemas do Tribunal, tais como o E-jus e a Vara de execuções Penais (VEP); possibilidade de disponibilização do inteiro teor das decisões judiciais na Internet, em tempo real; possibilidade de peticionamento eletrônicos, nos moldes hoje utilizados pelos mais diversos tribunais do país; e, por fim, a utilização dos sistemas de primeiro e segundo graus inteiramente por meio da Internet", disse Lourdes Maria.

Para fornecer suporte ao processo de migração, o Tribunal contará com apoio da Software AG, empresa alemã, fornecedora da licenças dos produtos utilizados pelo TJ/PB. Nesse processo, a Secretaria de Tecnologia da Informação contará com apoio das Coordenações de Desenvolvimento de Sistemas e de Suporte e Redes, chefiadas por José Teixeira de Carvalho Neto e Henrique Porto, respectivamente.

"Estamos ultimando as ações estruturantes para receber os sistemas hoje hospedados na CODATA, de modo a garantirmos segurança e alta disponibilidade. Como exemplo, temos a instalação da sala cofre, a ampliação de 'storage', a aquisição de grupo gerador, entre outras medidas", informou Henrique Porto.

Já José Teixeira Neto lembrou que "esse processo de migração é estratégico para TJ/PB, pois, só a partir dele, será possível atender as demandas represadas de interoperabilidade e de disponibilidade sistemas na Internet".

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