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Protesto de títulos aumenta 2,95% em dezembro em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em dezembro de 2010 foram protestados 59.207 títulos, uma alta de 2,95% em relação aos 57.510 de novembro, 49.088 de outubro, 54.896 de setembro, 59.724 de agosto. Já em relação aos 58.889 protestados em dezembro de 2009 a alta foi de 0,54%.

Da Redação

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Atualizado às 07:42


Títulos

Protesto de títulos aumenta 2,95% em dezembro em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em dezembro de 2010 foram protestados 59.207 títulos, uma alta de 2,95% em relação aos 57.510 de novembro, 49.088 de outubro, 54.896 de setembro, 59.724 de agosto. Já em relação aos 58.889 protestados em dezembro de 2009 a alta foi de 0,54%.

O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos atingiu 161.099 títulos, contra 161.414 em novembro, 149.038 em outubro, 153.397 em setembro, 162.512 em agosto, 179.408 em julho. Após serem apresentados no SCPT (rua XV de Novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser pagos pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares 14.508, pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados: restaram apenas 146.591 em condições de ir para protesto. Mas, como vimos, apenas 59.207 foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.

Cancelados

É importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes: basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em dezembro, os cancelamentos de protestos ficaram em 25.590 títulos, contra 25.237 em novembro, 22.887 em outubro, 26.146 em setembro, 28.744 em agosto.

Cheques

Dos títulos protestados, somente 14,3% foram cheques - 8.514 contra 7.289 em novembro, 7.196 em outubro, 7.337 em setembro, 9.367 em agosto.

Duplicatas

As duplicatas aumentaram: 42.787 contra 41.777 em novembro, 34.795 em outubro, 41.702 em setembro, 41.727 em agosto, 48.364 em julho, 39.332 em junho. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.

Promissórias

As notas promissórias caíram: 5.639 contra 6461 em novembro, 4928 em outubro, 6804 em setembro, 6249 em agosto, 6052 em julho.

Letras de câmbio

As letras de câmbio aumentaram um pouco: foram protestadas 61 contra 34 em novembro, 226 em outubro, 359 em setembro, 332 em agosto e 805 em julho.

Novos e outros títulos

Os títulos novos bateram recorde de aumento também: 2289 contra 1950 em novembro, 1938 em outubro, 2.248 em setembro, 2046 em agosto, 2144 em julho. Entre esses títulos, destacaram-se bem as cédulas de crédito bancário, que aumentaram para o recorde de 1256 contra 929 em novembro, 910 em outubro, 1237 em setembro, 1010 em agosto, 1130 em julho. Restaram 1033 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.

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