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BCS investe na formação de crianças e adolescentes

Dez adolescentes do Projeto Quixote

Da Redação

sexta-feira, 5 de agosto de 2005

Atualizado em 4 de agosto de 2005 13:12

 

BCS investe na formação de crianças e adolescentes

 

Dez adolescentes do Projeto Quixote, que fizeram o curso de informática, conseguiram estágio na empresa PriceWaterHouseCoopers e, destes, quatro foram efetivados

 

O Projeto Quixote, que é vinculado à UNIFESP e atende crianças e adolescentes em situação de risco, e a BCS Informática e Associados, especializada em tecnologia para escritórios de advocacia, uniram forças para montar um curso de informática com excelência em qualidade. De acordo com Luisa Manino, diretora da BCS, o objetivo é além de inserir estes jovens no mundo da computação, prover um embasamento mais profundo que possa remetê-los ao mercado de trabalho. "Os primeiros resultados são animadores. Ao todo, 10 alunos, que fizeram o curso de capacitação de informática ministrado pela BCS, conseguiram emprego e destes, quatro foram efetivados na consultoria PriceWaterHouseCoopers", comemora.

 

De acordo com Roberto Carlos Madalena, coordenador do Programa Educação para o Trabalho, estes resultados comprovam que as parcerias entre o terceiro setor e as corporações privadas são uma saída viável para reduzir os problemas sociais do País. "A educação é a base para a inclusão na sociedade e o emprego é a uma maneira efetiva de resgatar os jovens, uma vez que além do aspecto financeiro - ter comida para comer e roupa para vestir, trabalha a auto-estima, mesmo, e proporciona uma perspectiva de futuro", afirma.

 

Há dois anos, a BCS prepara crianças e adolescentes, realizando cursos para a capacitação em informática. "Em junho de 2003, iniciamos as aulas com 20 jovens, que eram do grupo 'Agente Jovem'. Hoje, são mais de 40 alunos, que aprendem a usar os programas mais exigidos no mercado de trabalho como o Word, Excell e Power Point", explica Luisa. Além de enviar especialistas para ensinar os meninos e meninas, a BCS montou as bancadas; coletou computadores junto a seus clientes e arrumou os que estavam quebrados. Para Luisa, o Quixote é um projeto sério e a BCS assumiu o compromisso social de preparar estes jovens na área em que tem 'expertise', para que possam ter um futuro melhor. "Quando soube que um adolescente conseguiu seu primeiro emprego enviando um currículo que ele mesmo fez, a partir do que aprendeu nas aulas, senti uma emoção muito grande", afirma.

 

As ações do Projeto Quixote, que recebe meninos e meninas encaminhados de outras ONGs, visam oferecer uma assistência global para crianças e adolescentes. Neste sentido, em sua sede, chamada de Moinho, provê atendimento pediátrico, psiquiátrico e psicológico com trabalho pedagógico e social, que inclui atividades mais diretas como tratamento dentário e outras mais ligadas à formação profissional. A intenção é incluir os jovens e sua família na sociedade. Até o momento, a instituição atendeu mais de 2245 meninos e meninas; capacitou mais de 2000 educadores e técnicos, no estado de São Paulo e ainda prestou consultorias em Londrina, Porto Alegre, Itajaí, Santos e Rio Branco.

 

O Projeto Quixote recebe ainda o apoio da PriceWaterHouseCoopers, que oferece oportunidades de emprego a estes meninos e meninas. "Quando a sociedade se une em torno de um objetivo, é possível alcançá-lo", avalia Roberto.

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