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O advogado Ricardo Filizolla é indicado pela OAB /SP para presidir o inquérito da máfia do apito

Da Redação

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Atualizado às 07:10


O advogado Ricardo Filizolla é indicado pela OAB /SP para presidir o inquérito da máfia do apito

A OAB/SP indicou o advogado Ricardo Filizolla, auditor do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista, para presidir o inquérito que irá apurar as denúncias do ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho contra dirigentes da Federação Paulista. O prazo para a investigação é de 15 dias, prorrogáveis por 15 dias. "A investigação e o relatório não fazem juízo de valor sobre o ilícito desportivo denunciado e as conclusões serão submetidas ao presidente do Tribunal, o Naief Saad Neto, que encaminhara as conclusões à Procuradoria da FP para oferecer denúncia, se for caso", explica Filizolla.

Nesta terça-feira,18/10, Filizolla, ouviu os depoimentos do vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos; do presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Francisco Papaiordanou; e do vice da comissão, José Manoel Evaristo (ouvidos hoje), além de duas testemunhas. Os três dirigentes foram acusados por Edílson Carvalho da prática de irregularidades administrativas.

Em nota oficial emitida anteriormente pela FPF, Bastos, Papaiordanou e Evaristo pediram afastamento das funções "para proporcionar a devida transparência na apuração das denúncias envolvendo a arbitragem paulista". Pediram afastamento também Roberto Perassi, assessor técnico, Arthur Alves Júnior, Carlos Donizete Pianosqui e Sérgio Corrêa da Silva, todos membros da comissão de arbitragem.

Carvalho foi preso em setembro, depois que escutas da PF flagraram o árbitro combinando resultados de partidas com o empresário Nagib Fayad. Ambos ficaram detidos durante cinco dias na carceragem, da Polícia Federal em São Paulo. Atualmente, Edílson está oficialmente afastado do futebol, segundo a Primeira Comissão Disciplinar do STJD.

O escândalo da manipulação de resultados atingiu Armando Marques, ex-presidente de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, e Luiz Zveiter, presidente do STJD, que pediu licença do cargo, mas já retornou depois de três dias de licença. Onze jogos do Campeonato Brasileiro são passíveis de anulação, por manipulação de resultados.
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