Setor de TI cresce e vai na contramão do desaquecimento econômico brasileiro
Setor de TI brasileiro quer se tornar o 3º do mercado mundial nos próximos dez anos.
Da Redação
terça-feira, 23 de julho de 2013
Atualizado em 22 de julho de 2013 14:25
Apesar do baixo crescimento do PIB e da incerteza econômica do atual momento do país, o setor de TI é um dos poucos que respira aliviado, com um crescimento em média três vezes superior à média do Brasil. Segundo informações da Brasscom - Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, o Brasil é hoje o 5° maior mercado mundial de TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação e o 7° maior em TI - Tecnologia da Informação. A meta é chegar à terceira posição em 2022. A projeção é que o setor de TIC movimente R$ 212,5 bilhões em 2012. Segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, apenas o mercado brasileiro de software deve crescer 400% nos próximos dez anos.
Neste cenário favorável, parece que não faltarão boas oportunidades de emprego. O setor de TIC emprega hoje 2,5 milhões de pessoas e, nos próximos dez anos, vai demandar mais um milhão. Para crescer e se solidificar como um dos pilares da economia nacional, a mão de obra capacitada e especializada se torna peça fundamental para seguir os objetivos do setor. Embora haja oportunidade, as empresas ainda têm dificuldade em contratar em função da baixa qualificação. A palavra, portanto, é capacitação.
"A área de TI é muito ampla e as competências variam de acordo com o cargo que a pessoa irá ocupar, demandando atenção redobrada na hora de avaliar os entrevistados", comenta a especialista em Recursos Humanos da TWT INFO, Francislene de Lima. A dificuldade em contratar pessoas especializadas se reflete também na empresa, que tem tradição de mais de 20 anos no mercado. Atualmente, a empresa oferece cinco vagas para contratação imediata: para analistas de sistemas, implantação, desenvolvedor e analistas de testes. "Na TWT INFO, avaliamos as competências de acordo com o cargo que será ocupado, a posição que o candidato almeja e as expectativas da empresa referentes a ele. Atualmente, a empresa está padronizando o seu processo seletivo, aplicando testes psicológicos e dinâmicas", conclui.
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