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Advogados e Defensores Públicos Federais de Brasília deliberam por paralisação de uma semana

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Da Redação

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Atualizado às 09:06


Advogados e Defensores Públicos Federais de Brasília deliberam por paralisação de uma semana


Assembléia-Geral dos Advogados e Defensores Públicos Federais em exercício em Brasília, realizada na última sexta-feira, no Auditório da Imprensa Nacional, anexo à Sede da AGU, deliberou, pela margem de 95% dos presentes, pelo indicativo de paralisação das atividades nos órgãos jurídicos no período de uma semana - de 7 a 15 de dezembro - em protesto contra a indefinição do Governo a respeito da proposta de implantação gradual do subsídio constitucional, estabelecido no art. 135 da Carta da República, e apresentada desde o dia 6 de maio deste ano pelo Advogado-Geral da União.


Assembléias-Gerais realizadas ontem, em todos os Estados, colherão as propostas locais a respeito da mobilização.
A primeira das Assembléias-Gerais foi realizada em Brasília em face da iniciativa dos inúmeros colegas do Distrito Federal, em conjunto com as entidades de classe, todas sediadas na Capital, deflagrando o indicativo de paralisação, na forma, meios e objetivos que serão divulgados até hoje.


Os trabalhos foram coordenados pela Presidente da ANAJUR, Nicola Barbosa Azevedo da Mota, representando também os Defensores Públicos, o Presidente da ANPAF, Roberto Eduardo Giffoni, o Diretor da ANAUNI, Rogério Telles Correia das Neves, A Diretora da ANPPREV, Vera Lúcia Miranda Sarmet e o Advogado da União, Eduardo Teixeira (que participou da audiência de quarta-feira com o Advogado-Geral da União). Na Secretaria dos Trabalhos, atuaram Raimundo Ribeiro (ANAJUR) e Ricardo Franco (ANPAF).


Inúmeras outras propostas foram apresentadas quanto à continuidade da mobilização dos Advogados das União, Procuradores Federais, Procuradores do Banco Central, Defensores Públicos e Procuradores da Fazenda Nacional, que constituem as carreiras jurídicas federais, prevalecendo, todavia, o sentimento de que a classe deve se afastar de suas atividades funcionais, por sete dias, para uma movimentação mais intensa em torno do subsídio constitucional, apoiado pelo Presidente Lula, reiteradamente, mas obstado nos escalões ministeriais.


Com isto, de cada concurso público para as carreiras elencadas, perdem-se mais de 40% dos aprovados para outras carreiras do Judiciário e Ministério Público, em nível federal e estadual, com remuneração mais atrativa, o que é objeto de sucessivas manifestações, desde 21 de setembro, dos Advogados e Defensores Públicos Federais.

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Fonte
: Diretoria de Comunicação - ANAUNI

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