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Comitês contra corrupção eleitoral começam a funcionar a partir de junho

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Da Redação

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Atualizado às 07:44


Comitês contra corrupção eleitoral começam a funcionar a partir de junho


Os comitês de apoio à Campanha de Combate à Corrupção Eleitoral começam a funcionar a partir de junho. A expectativa é do coordenador da campanha em Goiás e presidente da Comissão de Seleção e das Sociedades dos Advogados, Murillo Macedo Lôbo. Ele falou sobre o assunto durante o XV Colégio de Presidentes de Subseções da OAB/GO, que está sendo realizado em Anápolis. O evento começou quinta-feira e durou até sábado(6).


A campanha está em fase de preparação. Entidades governamentais e não-governamentais estão sendo contactadas. "Já estivemos com a Fenaj, tratando da parte operacional, CNBB, CUT, Fetaeg, Comissão Brasileira de Justiça e Paz, AGMP e temos encontros marcados com outras para tratar de detalhes práticos da campanha", explicou Murillo Lobo. Comissões da OAB/GO, como da Advocacia Jovem, irão integrar o movimento.


A partir de junho, o cidadão que quiser fazer uma denúncia que envolva corrupção eleitoral, poderá fazê-lo por telefone (será colocado um 0800 à disposição), por e-mail ou nas entidades parceiras. A Campanha tem dois focos: um informativo, por meio de palestras, e um outro de fiscalização. Durante o Colégio de Presidentes, foi discutida a participação das subseções que serão responsáveis pela campanha no interior. Haverá um comitê central em Goiânia e vários no interior do Estado.


A Campanha de Combate à Corrupção Eleitoral foi lançada pela OAB Nacional e pela CNBB em abril. Ela visa fiscalizar o cumprimento da Legislação Eleitoral, que prevê a punição do uso da máquina pública nas eleições e a cassação de mandato na compra de votos. "A idéia é dar uma estrutura e suporte aos cidadãos que queiram denunciar o uso de recursos ou obras públicas por aqueles que procuram se promover eleitoralmente e orientar o eleitor para que não se deixe vender por aqueles políticos que compram votos", diz o presidente da OAB/GO, Miguel Cançado.
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