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Orçamento

STF aprova orçamento de 2018 e afasta reajuste de remuneração

Os 3% acrescidos em relação à proposta do ano passado correspondem à reposição da inflação, segundo presidente da Corte.

Da Redação

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Atualizado às 08:54

O STF aprovou, ontem, em sessão administrativa, por 8 votos a 3, a proposta orçamentária para 2018. A proposta no valor de R$ 708 milhões, ultrapassou em 3% o estabelecido na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Congresso Nacional para 2017, que foi de R$ 686 milhões.

Para a ministra Cármen Lúcia, a proposta está rigorosamente de acordo com a Constituição. Os 3% acrescidos em relação à proposta do ano passado correspondem à reposição da inflação.

A inclusão no orçamento da proposta de elevação da remuneração dos ministros também foi apresentada. Parte dos integrantes do Tribunal foram contrários deixando de fora o reajuste. Os ministros destacaram a necessidade de se levar em conta a conjuntura econômica do país e o "efeito cascata" que o valor do subsídio, usado como teto para o funcionalismo público, levaria ao governo federal e aos estados.

Em 2017, o teto de despesas do STF, acrescido dos encargos sociais ficou em R$ 621 milhões. No entanto, a EC 95/16 permitiu que o Judiciário realizasse despesa acima do teto, mediante absorção do excedente pelo orçamento do Executivo, nos anos de 2017, 2018 e 2019. Assim, a LOA aprovada para o exercício de 2017 destinou R$ 686 milhões ao STF.

Para 2018, a proposta do STF prevê novamente a utilização da prerrogativa autorizada pela EC, perfazendo um total de R$ 708 milhões. Segundo a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, tal como aconteceu no ano passado, "o Executivo se comprometeu em absorver o excedente do exercício de 2017, nos termos da LDO 2018". Os 3% acrescidos em relação à proposta do ano passado correspondem à reposição da inflação.

O documento que será enviado para o Congresso destaca as restrições introduzidas pela emenda do teto de gastos, a EC 95/16. Para a ministra, a proposta não acolhe a atualização monetária de subsídios, benefícios assistenciais ou médicos e passou por modificações para reduzir a despesa em contratos com prestadores de serviços.

Pelo novo regime fiscal, há nos primeiros anos o sistema de transição em que o Executivo absorve despesas previstas por outros poderes. O compromisso foi assumido em 2017 e deve ser mantido em 2018. Com isso, foi possível acomodar um pequeno reajuste no orçamento entre 2017 e 2018.

"Para observar o teto das despesas e chegar a 2020 dentro do limite sem tomar medidas extremas não deverá haver um aumento global nas despesas discricionárias", disse a presidente do STF. Para isso, o documento prevê um movimento de contenção no aumento no gasto com terceirizados, com redução de postos de trabalho à medida que ficarem vagos. O excedente será destinado à realização de investimentos em equipamentos e infraestrutura, que tenderão a ficar deteriorados com duras restrições.

Confira a íntegra da proposta.

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