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Concurso público

Candidato à magistratura de SP que colocou respostas no campo de rascunho deve ter prova corrigida

A liminar em MS é do desembargador Leonel Costa.

Da Redação

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Atualizado em 20 de dezembro de 2017 11:19

O desembargador Leonel Costa, do TJ/SP, garantiu em liminar a correção da prova de um candidato ao 187º Concurso de magistratura do Estado que colocou suas respostas no campo de rascunho do caderno de provas.

O autor alega no MS não estar se insurgindo contra a discricionariedade e liberdade de correção da prova pela banca examinadora, tampouco a atribuição de pontos de questões respondidas em locais indevidos, para aumento de nota. O impetrante busca é a valoração das folhas integrantes dos cadernos de questões, sem identificações claras e precisas quanto à existência de rascunho, induzindo-o em erro.

Indução ao erro

Ao concluir pela concessão da liminar, o desembargador ponderou que a leitura da prova aponta para a plausibilidade da possibilidade do induzimento de candidato em erro, considerando as nuances gráficas da impressão a que se refere a petição inicial da impetração.

"E, mais, sendo a prova escrita e corrigida de forma não mecânica ou informatizada, mas sim manualmente por notáveis examinadores, afiguram-se bem destacadas as respostas às questões da prova, passíveis de correção, com abrandamento de rigorismo formal, ausentes dificuldades para a D. Comissão ou prejuízo para outros candidatos."

O relator destacou na decisão liminar o fato de que as respostas não foram colocadas em folha separada, mas sim no próprio caderno de respostas, "que formam único conjunto e que atesta a sua originalidade e autenticidade, não se cogitando de má-fé ou fraude, inexistindo risco à segurança do concurso".

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