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Agastamento

Gilmar Mendes dispara farpas contra Raquel Dodge e Luís Roberto Barroso

Barroso responde: "Jamais antecipei julgamento, nem falo sobre política".

Da Redação

quinta-feira, 1 de março de 2018

Atualizado em 28 de fevereiro de 2018 16:00

Ministro Gilmar Mendes, ontem pela manhã, fez críticas à atuação da procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, e ao ministro Luís Roberto Barroso, do STF.

No contexto, estava a demissão do chefe da PF, Fernando Segovia. Falastrão, o delegado exagerou na dose e ganhou o bilhete azul. Por outro lado, provou o ditado segundo o qual, quem tem boca vai a Roma. De fato, foi nomeado para ser adido na capital italiana e agora vai flanar tranquilo pela Piazza Navona.

Contra a PGR, perguntou:

"Por que a Raquel não faz nada? Estou falando isso que sou amigo dela. Por que ela não faz nada com os outros que vivem falando aí? O Dallagnol está na mídia toda hora."

Contra o ministro Barroso, o ministro Gilmar Mendes disse:

"O Barroso não sabe o que é alvará de soltura. Fala pelos cotovelos, antecipa julgamento. Fala da malinha, da rodinha... e teria que suspender a própria língua."

Em resposta, Barroso respondeu:

"Jamais antecipei julgamento. Nem falo sobre política. Eu vivo para o bem e para aprimorar as instituições. Sou um juiz independente, que quer ajudar a construir um país melhor e maior. Acho que o Direito deve ser igual para ricos e para pobres, e não é feito para proteger amigos e perseguir inimigos. Não frequento palácios, não troco mensagens amistosas com réus e não vivo para ofender as pessoas."

Em outubro do ano passado, os ministros já tinham protagonizado uma discussão no plenário do Supremo. Ao final do julgamento de uma ADIn em que se discutia a extinção do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará, quando o placar já era por ampla maioria, 7 a 1, o ministro Gilmar Mendes começou a votar. Duro com quem votou diversamente de seu entendimento (ele se aliava ao "1" do placar), Mendes relembrou o caso da ação que julgou inconstitucional a emenda dos precatórios. Barroso respondeu às críticas:

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