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Advogados denunciam "golpe da ação coletiva"

Veja os alertas.

Da Redação

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Atualizado em 8 de outubro de 2018 15:05

Diversos advogados entraram em contato com Migalhas para alertar que têm recebido ligações de pessoas se passando por intermediários de grupos de trabalhadores para aplicar um golpe com uma possível ação coletiva.

De acordo com os relatos, o objetivo do golpe é fazer com que advogados paguem pelo aluguel onde seriam realizadas a suposta reuniões com os trabalhadores. 

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No RS, por exemplo, um indivíduo se apresentou como "João" no contato telefônico. Disse que precisava de um advogado para ajuizar 940 ações de pessoas que foram demitidas de uma terceirizada do Porto de Rio Grande/RS. A pessoa utilizou o nome de uma empresa que efetivamente havia demitido pessoas recentemente para tentar dar alguma credibilidade na história.  

Para atender a essa quantidade de pessoas "João" indicava um salão com capacidade para 400 na cidade que supostamente seria central para todos os trabalhadores. O responsável pelo salão solicitava um sinal de R$300,00 por dia de locação. 

No interior de SP, a ligação ao advogado aconteceu de forma parecida, mas desta vez utilizou o nome de uma empresa que teria encerrado as atividades na cidade de Tatuí. O contato também foi para contratação de advogado com o objetivo de ajuizar diversas ações trabalhistas.

Neste caso, a pessoa que se identificou como "João" afirmou que as negociações com os trabalhadores interessados em ajuizar reclamação trabalhista já estavam adiantadas e que apenas o aluguel do salão para a reunião teria que ser adiantado. Como o advogado se recusou a fazer o adiantamento, "João" cancelou a reunião e disse não estar mais interessado no serviço. 

Os relatos demonstram que a mesma história ocorreu no RJ. Um grande número de empregados dispensados sem receber as verbas rescisórias que pretendia ingressar com ação trabalhista. No Rio, a pessoa se apresentou como "Moises" e disse que o advogado precisava atender essas pessoas na Cidade de Itaperuna, em um lugar alugado por ele e que o advogado teria que pagar o aluguel. 

 

 

 

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