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Saddam Hussein volta ao tribunal para 2º julgamento

Da Redação

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Atualizado às 09:51


Crimes de guerra
 

 

Saddam Hussein volta ao tribunal para 2º julgamento e diz preferir fuzilamento à forca se for condenado

 

O ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, vai a julgamento novamente na capital do país, Bagdá, nesta segunda-feira, para responder à acusação de envolvimento em uma ofensiva contra os curdos em 1987 e 1988.

 

Acredita-se que cem mil pessoas tenham morrido no que ficou conhecido como Operação Anfal.

 

Sete réus - inclusive Ali Hassan al-Majid (apelidado de "Ali Químico"), enfrentam acusações de crimes de guerra e genocídio e enfrentam a pena de morte se condenados.

 

Também deverão responder a acusações o ex-ministro da Defesa, Sultan Hashim Ahmed, ex-chefe da inteligência, Saber Abdul Aziz, ex-comandante da Guarda Republicana, Hussein Rashid al-Tikriti, um ex-governador de Nineveh, Taher Muhammad al-Ani e o ex-comandante militar Farhan al-Jibouri.

 

Saddam e sete réus diferentes já foram julgados pela morte de 148 xiitas em Dujail, em 1982. Um veredicto deve ser anunciado no dia 16 de outubro.

 

Irã

 

A Operation Anfal (que significa "Espólios de Guerra") teve como alvo milicianos pela independência curda. O presidente iraquiano acreditava que eles estavam ajudando o seu inimigo, o Irã.

 

'Ali Químico' é um dos réus neste segundo julgamento de Saddam Hussein

 

Sobreviventes dizem que foram atacados com gás, embora este novo julgamento não lide com o caso de Halabja, em 1988, onde 5 mil curdos teriam sido mortos dessa forma. Um outro tribunal está examinando o caso.

 

Nesta segunda-feira, a defesa deverá representar a campanha contra os curdos como uma operação de contra-insurreição contra os milicianos, acusados de ajudar o Irã na guerra contra o Iraque.

 

A promotoria vai argumentar que a ação se tratou de genocídio.

 

Entre as evidências a serem apresentadas deverão estar documentos do governo e depoimento de sobreviventes.

 

O xiita Abdullah al-Amiri vai presidir um painel de cinco membros no mesmo tribunal na fortificada Zona Verde de Bagdá vista durante o caso de Dujail.

 

Ativistas pelos direitos humanos levantaram dúvidas sobre a lisura do sistema judicial iraquiano e disseram que há graves problemas no caso de Dujail.

 

Três advogados de defesa foram assassinados e o primeiro chefe dos juízes foi substituído.

 

A promotoria quer a pena de morte para Saddam Hussein e dois dos sete outros réus no caso de Dujail. Todos negam as acusações.

 

Se Saddam for condenado e sentenciado a pena de morte, ele ainda poderá apelar, levantando a possibilidade de que uma execução ainda demore muitos anos.

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