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Formulário de risco

CNJ assina acordo para aplicar formulário de risco em casos de violência doméstica

O acordo terá vigência de cinco anos e busca orientar servidores da Justiça no combate à violência doméstica.

Da Redação

sábado, 15 de dezembro de 2018

Atualizado em 10 de dezembro de 2018 11:10

O CNJ, CNMP e o Ministério dos Direitos Humanos assinaram recentemente um acordo para a criação e implementação do Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida (Frida). O questionário tem como objetivo ajudar agentes de polícia, delegados, juízes e servidores da Justiça a reconhecerem quando é alto o risco de morte da mulher que busca socorro em situação de violência doméstica.

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O acordo terá vigência de cinco anos. Durante a cerimônia da assinatura do acordo, o presidente do CNJ e do STF, ministro Dias Toffoli, falou sobre os casos de violência que acometem muitas mulheres:

"A violência doméstica é um fenômeno perturbador. Por uma triste ironia, não discrimina, não tem preconceito de origem, raça, cor ou idade. Ocorre entre todos. Em sua transversalidade, a violência doméstica atinge todas as classes sociais, mas, principalmente, as mulheres e crianças. Essa é uma relevante dimensão da violência."

Formulário de Risco

A partir da assinatura do acordo, haverá esforço conjunto para que o formulário passe a ser usado nos procedimentos no âmbito do Poder Judiciário, do Ministério Público, das delegacias e do Ministério dos Direitos Humanos. As perguntas serão respondidas pelas mulheres no momento em que elas buscarem ajuda nas delegacias ou unidades judiciárias.

São 20 perguntas que mapeiam a relação do agressor com drogas, álcool, animais domésticos e histórico familiar. Entre as perguntas estão se o autor da agressão possui ciúme excessivo; se tem acesso a armas; se a mulher está grávida ou teve bebê a menos de 18 meses; se já houve alguma tentativa de suicídio por parte do autor da violência; se faz uso de drogas ou álcool; se os filhos já presenciaram as agressões.

Dependendo do grau de perigo detectado - elevado, médio ou baixo -, a rede de atendimento é acionada e a mulher encaminhada para o acolhimento específico.

O estudo que gerou o formulário foi desenvolvido por peritos brasileiros e europeus, de instituições austríacas e portuguesas, que prestam serviços de acolhimento às vítimas desses crimes. Uma versão reduzida e experimental deste formulário de avaliação de risco está sendo aplicada às mulheres que procuram a Central Telefônica de Atendimento à Mulher em situação de violência.

Informações: CNJ

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