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Caso João de Deus

Justiça determina prisão de João de Deus após denúncias de abusos sexuais

Mais de 300 mulheres teriam sido feito contato com o MP/GO acusando o religioso.

Da Redação

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Atualizado às 13:51

Nesta sexta-feira, 14, a Justiça de GO determinou a prisão preventiva do médium João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, suspeito de praticar abusos sexuais durante tratamentos espirituais realizados na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia/GO.

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Após dezenas de relatos de mulheres, a Promotoria do MP/GO criou uma força-tarefa para apurar acusações e recolher denúncias das supostas vítimas e diz já ter recebido 330 contatos, com mensagens principalmente por email.

O médium nega as acusações de abuso sexual. O advogado de João de Deus, Alberto Zacharias Toron, observou que, na decisão, depoimentos de poucas vítimas acompanham o pedido de preventiva, e não há nomes. Ele afirmou que a defesa vai impetrar habeas corpus contra a decisão, que reputa "ilegal e injusta". A impetração do HC não exclui a apresentação espontânea do médium à polícia, esclareceu o advogado.

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