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Proteção de Dados

Comissão do Senado aprova indicações para diretoria da ANPD

Após sabatina da Comissão de Infraestrutura, as cinco indicações foram encaminhadas para serem aprovadas pelo plenário.

Da Redação

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Atualizado às 10:21

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou, nesta segunda-feira, 19, os nomes de cinco indicados para compor a diretoria da ANPD - Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

Publicadas no DOU na última quinta-feira, as indicações foram aprovados em sabatina do Senado para compor a primeira diretoria do órgão, sendo eles: Waldemar Gonçalves Ortunho, Miriam Wimmer, Arthur Pereira Sabbat, Nairane Farias Rabelo Leitão e Joacil Basilio Rael. As indicações foram encaminhadas para aprovação do plenário.

 (Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado)

Congresso(Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado)

ANPD

A agência foi criada juntamente com a LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados e seus diretores terão mandato de quatro anos. Entretanto, nesta primeira diretoria, os mandatos vão variar de dois a seis anos, para proporcionar renovação.

Um dos principais objetivos da agência é regulamentar a LGPD, executando uma política nacional de proteção de dados pessoais de privacidade. A intenção, segundo informações do Senado, é dar publicidade à norma, para que a população conheça seus direitos e os requisitos da lei.

A agência estabelecerá um canal para denúncias, reclamações e acompanhamentos de demanda. A forma como empresas como Facebook e Google lidam com dados pessoais também será o foco da agência.

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Quem são os indicados

Waldemar Gonçalves Ortunho Junior é engenheiro eletrônico, graduado pelo Instituto Militar de Engenharia, com pós-graduação em engenharia elétrica pela UnB - Universidade de Brasília, e em pedagogia, pela Universidade de Quito, no Equador. É oficial do Exército formado pela Academia Militar das Agulhas Negras e o atual presidente da Telecomunicações Brasileiras S.A. - Telebras, cargo que ocupa desde janeiro de 2019. Atua há 40 anos nas áreas de tecnologia da informação, telecomunicações, radiodifusão e informática nos Ministérios da Defesa e das Comunicações.

Miriam Wimmer é brasileira nata, nascida em Londres, Inglaterra. Tem graduação em Direito, além de especialização e mestrado em Direito Público e doutorado em comunicação. Leciona sobre o tema da proteção de dados e direito digital em várias instituições de ensino superior. É servidora da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações desde 2006, atuou no Comitê Gestor da Internet brasileira e atualmente é diretora de Políticas para Telecomunicações e Acompanhamento Regulatório no ministério das Comunicações. Sua indicação foi relatada pelo senador Jaques Wagner.

Formado em Comunicações pela Academia Militar das Agulhas Negras e em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Brasília, Arthur Pereira Sabbat é indicado para um mandato de cinco anos na ANPD. Ele tem pós-graduação em aplicações militares, gestão de projetos, gestão de segurança da informação e crimes cibernéticos. A mensagem foi relatada pelo senador Esperidião Amin.

Nairane é graduada em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, ela tem especialização em direito tributário, privacidade e proteção de dados. A indicação foi relatada pelo senador Rodrigo Pacheco. Nairane Leitão atua desde 2011 em um escritório de advocacia em Brasília e é professora convidada no Centro de Estudos Avançados em Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados. Na sabatina, ela disse que pretende desempenhar o mandato na ANPD com "ética e comprometimento".

Joacil Basilio Rael é graduado em Artilharia pela Aman e Engenharia de Computação pelo Instituto Militar de Engenharia, ele tem mestrado em Sistemas da Computação e doutorado em Ciências da Computação. A mensagem foi relatada pelo senador Lucas Barreto.Rael atua como encarregado da proteção de dados na Telecomunicações Brasileiras S.A. Em resposta a uma pergunta encaminhada por um internauta por meio do portal e-Cidadania, ele disse que as grandes plataformas e redes sociais que atuam no Brasil devem prestar contas de dados tratados no território nacional.

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