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Entrevista | Exclusiva

José Sócrates: Lugar de militares é no Exército, não em cargos civis

Apesar de avaliar negativamente a ação dos militares em cargos civis, José Sócrates acredita que a democracia brasileira não corre perigo.

Da Redação

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Atualizado às 19:16

Na entrevista que José Sócrates, ex-primeiro-ministro de Portugual, concedeu ao site Migalhas, abordando diversos temas da política brasileira, um assunto não podia faltar: a participação do Exército na política.

Expressando "profundo repúdio" contra os que comemoram a ditadura militar, José Sócrates observou que "a ideia de ter militares ativos no governo é absurda!". 

"O lugar dos militares é no Exército. Não é nos cargos civis."

E para aqueles que sonham com a volta da ditadura, o político português mandou um recado: o mundo não aceitará. 

Financial Times

Um dos mais influentes jornais da Europa, o Financial Times, publicou editorial avaliando os últimos acontecimentos do governo Bolsonaro, em especial, a troca de vários ministros de seu governo e o comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

De acordo com o periódico, a saída dos comandantes foi um "presente para o Brasil", pois eles escolheram permanecer fiel à Constituição e não a um presidente errático e imprevisível. O periódico também destacou a "firmeza louvável" do STF em resistir às tentativas de Bolsonaro de impedir medidas de restrição, como o lockdown. O Congresso também chamou a atenção do periódico, o qual destacou o "aviso amarelo" que o parlamento deu ao governo de Bolsonaro.

Na edição impressa, o jornal publicou uma reportagem em que analisa a conjuntura política brasileira e, nesse contexto, afirmou que Bolsonaro está mais isolado do que nunca, em razão de seus erros na gestão da pandemia.

 (Imagem: Financial Times)

(Imagem: Financial Times)

Na reportagem, o Financial Times lembrou o manifesto assinado por centenas empresários exigindo ação governamental eficaz para controlar a segunda onda da pandemia, que ameaça a recuperação econômica instável do Brasil. Além disso, o periódico mostrou que o ex-presidente Lula  tem a melhor chance de derrotar Bolsonaro nas eleições de 2022.

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