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Resultado do sorteio da obra "Pena Privativa de Liberdade Decorrente de Colaboração Premiada"

Autor discorre sobre o tema de maneira crítica e historicamente aprofundada sob o viés da pena a ser aplicada ao colaborador.

Da Redação

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Atualizado às 08:50

A obra "Pena Privativa de Liberdade Decorrente de Colaboração Premiada" (Juruá - 153p.), de Felício Nogueira Costa (Rahal, Carnelós e Vargas do Amaral Advogados), é uma fotografia acadêmica do fenômeno da colaboração premiada, com especial destaque para o desenvolvimento do instituto no âmbito da operação Lava Jato.

 (Imagem: Arte Migalhas)

(Imagem: Arte Migalhas)

A abordagem se desenvolve pela análise histórica do instituto, culminando na promulgação da lei 12.850/2013, marco no ordenamento brasileiro por delinear um regime negocial centrado na figura do acordo de colaboração premiada. São analisadas as denominadas três feições dos acordos de colaboração premiada: acordo para não oferecimento de denúncia, colaboração premiada atuante na sentença condenatória e a colaboração premiada posterior ao trânsito em julgado da sentença.

Todos os benefícios da colaboração premiada previsto em lei são analisados de maneira individualizada no correr do trabalho, bem como os diversos institutos da execução penal, com apontamentos a acordos de colaboração premiada publicizados no âmbito da operação Lava Jato. Tal conjunto de investigações é alvo de especial consideração por parte do autor, que analisa em profundidade o modelo de acordos de colaboração cristalizado na Orientação Conjunta nº 1/2018 do Ministério Público Federal.

Tal modelo prega uma ampla expansão do âmbito de negociação entre as partes celebrantes do acordo de colaboração, fenômeno que seria contrário aos fundamentos do ordenamento brasileiro. Questiona-se a existência de um novo modelo de justiça penal no Brasil decorrente do emprego da colaboração premiada, de tal forma a delinear o que efetivamente há de inovador na lei 12.850/2013, interpelação que se dá através da análise crítica sobre a expansão dos mecanismos de justiça criminal negocial no contexto nacional.

Sobre o autor:

Felício Nogueira Costa é advogado do escritório Rahal, Carnelós e Vargas do Amaral AdvogadosBacharel em Direito pela USP. Mestre em Processo Penal pela USP. Associado ao Innocence Project Brasil. Associado ao Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD). Associado ao Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

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Ganhador:

Marcus Vinicius Leão Azevedo de Sena, advogado em Belém/PA

 

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