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Câmara dos Deputados

STJ não julgará denunciados por desvio de recursos públicos

A 5ª turma do STJ salientou que o Tribunal de origem já havia concluído pela inexistência de dolo nas condutas imputadas aos denunciados.

Da Redação

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Atualizado às 15:18

A 5ª turma do STJ negou provimento ao recurso do MPF que pedia a admissão de recurso de especial no caso de denunciados por uso indevido de recursos públicos, por meio da utilização das cotas de passagens aéreas oferecidas pela Câmara dos Deputados para o exercício da atividade parlamentar.

O colegiado frisou que o Tribunal de origem já havia concluído pela inexistência de dolo nas condutas imputadas aos denunciados. Desse modo, para o STJ, alteração do julgado exigira reexame do conjunto fático-probatório da causa, "providências inviáveis nesta instância especial".

 (Imagem: Alan Marques/Folhapress)

(Imagem: Alan Marques/Folhapress)

Denúncia

Em 2016, o MPF ofereceu denúncia contra 443 ex-deputados por uso indevido de recursos públicos, por meio da utilização das cotas de passagens aéreas oferecidas pela Câmara dos Deputados para o exercício da atividade parlamentar.

Eles são acusados de desviar o benefício em favor de terceiros. As investigações apuraram os gastos com viagens no período de janeiro de 2007 a fevereiro de 2009.

STJ

A 5ª turma do STF observou que o Tribunal de origem concluiu pela inexistência de dolo nas condutas imputadas aos agravados.

Ademais, o colegiado do Tribunal da Cidadania verificou que a praxe da Câmara dos Deputados, fomentada pela redação da norma que disciplinava a cota de passagens na época dos fatos imputados aos recorridos, "não impunha restrições quanto ao uso do serviço".

"inexistente ilícito administrativo e em se tratando de prática inveterada na Casa Legislativa, não haveria falar em punição dos mesmos fatos no âmbito penal, considerado o princípio da intervenção mínima."

O entendimento do relator ministro Ribeiro Dantas foi seguido por unanimidade.

O escritório Carneiros e Dipp Advogados representa um dos acusados.

  • Processo: AgRg no REsp 1.915.621

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