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STF

Sem vacina e sem teste, advogado de Daniel Silveira atrasa sessão

Sessão do STF teve início com mais de uma hora de atraso. Motivo de negativa teria sido exame anterior, que machucou sua narina. Fux mandou oficiar OAB.

Da Redação

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Atualizado às 17:09

Nesta quarta-feira, 20, a sessão do STF, marcada para as 14h, teve início somente após as 15h. O motivo do atraso? O advogado do deputado Daniel Silveira, Paulo Faria, não se vacinou contra a covid-19, requisito para ingresso no plenário, e se negou a realizar teste para a doença. Só após a realização do exame por parte do causídico, após as 15h, a sessão pôde ser iniciada.

"Essa demora pelo julgamento, para início do julgamento, se deu por conta dessa recalcitrância indevida do advogado da parte."

A conduta do advogado será analisada pela OAB a pedido do ministro Luiz Fux.

Ao iniciar a sustentação oral, causídico afirmou aos ministros que "não houve recalcitrância", e que se recusou a fazer o teste porque, em exame anterior, teve a narina machucada. Ele afirmou que só aceitou realizar o teste quando soube que a equipe médica do Supremo é excelente.

"Eu fiz em janeiro e feriu a narina. Por isso que eu tive uma resistência. Mas, depois que afirmaram que a equipe médica do Supremo é excelente, e realmente é, fiz o exame e deu negativo."

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