Demarest debate violência contra a mulher e impactos no trabalho

Amanhã, 5/4, às 10h, Demarest Advogados realiza um evento híbrido para discutir a situação de violência contra a mulher e os impactos no mercado de trabalho.

A cada cinco ausências no trabalho, uma é decorrente da violência doméstica, segundo dados do Banco Mundial e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Essa taxa mostra a necessidade de tratar o tema com seriedade e debater ações práticas para mudar o panorama geral da violência contra a mulher.

Participam do debate Maria Helena Bragaglia, sócia do escritório e conselheira do programa Bem querer Mulher, criado pelo Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (Indes) para dar atendimento humanizado e integral a vítimas de violência doméstica, ajudando-as a reconstruir suas vidas, além de Heloisa Melillo e João Francisco de Carvalho Pinto Santos, respectivamente coordenadora e presidente-fundador do Bem Querer Mulher.

Durante o evento, que será realizado de forma híbrida, serão abordados o panorama geral da violência contra a mulher no Brasil, os tipos e ciclos de violência, assédio moral sexual e o impacto no ambiente profissional, com o objetivo de discutir o papel que as empresas devem exercer para mudar essa realidade e como os colaboradores podem atuar nestas situações.

Inscrições, clique aqui.

Programa Bem Querer Mulher

O Bem Querer Mulher, programa do Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (Indes), surgiu em 2004, antes mesmo da promulgação da Lei Maria da Penha, e se tornou uma referência no trabalho de enfrentamento à violência de gênero e intrafamiliar no Brasil.

O programa alia pioneirismo à capacidade de inovar diante da complexidade do tema e atua nos seguintes pilares:

1. Suporte às vítimas: reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência, oferecendo um atendimento humanizado e multidisciplinar, com suporte socioassistencial, psicológico e jurídico, promovendo a conexão e acompanhando cada caso junto ao sistema de justiça e rede de atendimento local.

2. Autonomia financeira: cursos de formação humana e profissional, promovendo a conexão com empresas e incentivando o empreendedorismo feminino.

3. Prevenção: conscientização de adolescentes, meninos e meninas, em parceria com o CIEE.

4. Políticas públicas: capacitação dos quadros e fortalecimento institucional dos equipamentos públicos de atendimento às mulheres, qualificando e humanizando o atendimento.

5. Engajamento da sociedade: comunicação, sensibilização, mobilização das empresas e meios de comunicação.

Desde 2020, a iniciativa tem como principal mantenedora a britânica The Caring Family Foundation. A apresentadora Ana Maria Braga tornou-se embaixadora do Bem Querer Mulher em 2016.