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Proteção ambiental

Em Davos, ministro Barroso defende relevância e proteção da Amazônia

Para o presidente do STF, Brasil tem potencial para se tornar grande liderança ambiental do mundo.

Da Redação

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Atualizado às 09:04

A importância da Amazônia e o papel da natureza no enfrentamento da mudança climática foi tema abordado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, em sua participação na última quarta-feira, 17, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça.

Em seu discurso, o ministro destacou a importância da Floresta, pelos serviços ambientais que presta; os riscos que a Amazônia enfrenta atualmente e as consequências de um mundo sem a Amazônia; e alguns caminhos para sua preservação, dando sustentabilidade para os 28 milhões de habitantes da região.

O ministro destacou que o Brasil não tem como competir para se tornar liderança mundial industrial e tecnológica. Diferentemente acontece sobre o tema ambiental:

"O Brasil tem todo o potencial para se tornar a grande liderança ambiental do mundo. (...) Estamos avançando na transição energética. Porém, e sobretudo, temos a Amazônia e os indispensáveis serviços ambientais que presta a toda a humanidade. Precisamos saber preservá-la."

 (Imagem: Fórum Econômico Mundial/Jakob Polacsek)

Ministro Barroso palestra no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça.(Imagem: Fórum Econômico Mundial/Jakob Polacsek)

Ao palestrar em painel sobre o papel da natureza nas mudanças climáticas, o presidente do STF propôs alguns caminhos para dar viabilidade econômica e social para a região Amazônica, entre elas aumentar significativamente a produção e a exportação de produtos da floresta.

Para o ministro, o aumento na participação no mercado internacional não exclui a importância do investimento em tecnologia e inovação para processos de transformação e agregação de valor a esses produtos da floresta, criando uma bioeconomia mais sofisticada.

O ministro Barroso citou ainda como outros caminhos possíveis a recuperação de áreas degradadas, o investimento em agronegócio sem aumento de desmatamento e de baixo carbono, a mineração industrial legal, acompanhada de estudo de impacto socioambiental, a extração legal de madeira com manejo florestal responsável, o turismo verde e o pagamento por serviços ambientais.

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