MIGALHAS QUENTES

  1. Home >
  2. Quentes >
  3. Justiça nega indenização por dívida com contratação comprovada
Negativação

Justiça nega indenização por dívida com contratação comprovada

Juiz reconheceu a existência de relação contratual regular entre as partes e entendeu que a negativação decorreu do exercício legítimo de direito por parte da instituição credora.

Da Redação

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Atualizado às 10:42

A 34ª vara Cível do Foro Central de São Paulo julgou improcedente ação que contestava a inscrição de nome nos cadastros de inadimplentes. A decisão, proferida pelo juiz de Direito Pedro Henrique Valdevite Agostinho, reconheceu a existência de relação contratual regular entre as partes e entendeu que a negativação decorreu do exercício legítimo de direito por parte da instituição credora.

Na ação, o autor alegava ter sido negativado indevidamente por um débito que não reconhecia e pleiteava a declaração de inexistência da dívida, a retirada do nome dos cadastros de inadimplentes e indenização por danos morais no valor de R$ 62 mil.

No entanto, a parte ré comprovou nos autos que o autor contratou regularmente um cartão de crédito, cuja entrega foi confirmada por aviso de recebimento. A empresa apresentou documentos com assinatura eletrônica, selfie, biometria, além de extratos demonstrando o uso reiterado do cartão e o pagamento de diversas faturas.

 (Imagem: Freepik)

Justiça valida negativação e nega indenização por danos morais.(Imagem: Freepik)

O inadimplemento foi constatado a partir da fatura com vencimento em 25 de março de 2023, no valor de R$ 1.820,21, a qual não foi quitada. Para o magistrado, a prova documental apresentada pela parte ré demonstrou a regularidade do débito e da negativação, afastando qualquer ilicitude na conduta.

Com base na jurisprudência do STJ, especialmente na Súmula 385, o juízo entendeu que não havia direito à indenização por danos morais. Isso porque o autor já possuía outras inscrições legítimas nos cadastros de inadimplentes anteriores à discutida no processo. A existência de registros anteriores válidos afasta, segundo o entendimento consolidado, o direito à reparação por eventuais danos morais decorrentes de novas anotações.

Com o julgamento de improcedência, o autor foi condenado ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da causa. Contudo, a cobrança está suspensa em razão da gratuidade de justiça previamente concedida.

O escritório Parada Advogados defende o banco.

Leia a decisão.

Parada Advogados

Patrocínio

Patrocínio

FREDERICO SOUZA HALABI HORTA MACIEL SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

FREDERICO SOUZA HALABI HORTA MACIEL SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

CCM Advocacia de Apoio
CCM Advocacia de Apoio

Escritório Carvalho Silva & Apoio Jurídico. Fundado na cidade de Marabá pela advogada Regiana de Carvalho Silva, atua com proposito de entregar para cada cliente uma advocacia diferenciada, eficaz e inovadora. Buscamos através do trabalho em equipe construir dia após dia uma relação solida...

CASTANHEIRA MUNDIM & PIRES ADVOCACIA

CASTANHEIRA MUNDIM & PIRES ADVOCACIA