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Arbitragem e agronegócio

CAMARB e Sociedade Rural discutem arbitragem e recuperação judicial no agro

Especialistas se encontram nesta quinta-feira, 25/9, para discutir estratégias de ampliação do uso da arbitragem em litígios no setor.

Da Redação

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Atualizado às 10:48

A CAMARB - Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial - Brasil promove, nesta quinta-feira, 25/9, às 9h, uma reunião conjunta do seu comitê de Agronegócio com o comitê Jurídico da Sociedade Rural Brasileira, em formato híbrido, na sede do escritório Demarest, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo Zoom. O encontro discutirá a temática "Recuperação judicial no Agronegócio e Arbitragem" e contará com os debatedores Augusto Tolentino, presidente do conselho da CAMARB, e Guilherme Fontes Bechara, sócio do Demarest Advogados, além da moderação de Camila Biral, coordenadora do comitê de Agronegócio da CAMARB.

Camila Biral ressalta que o diálogo é fundamental para aproximar o setor da arbitragem. "A arbitragem já é amplamente utilizada em outros segmentos da economia, mas o agronegócio, apesar de sua força e relevância para a economia brasileira, ainda a adota de forma tímida. Queremos mostrar que se trata de um caminho mais célere, técnico e alinhado às necessidades do setor", afirma.

 (Imagem: Freepik)

No evento, especialistas discutem o uso da arbitragem para agilizar litígios no agronegócio.(Imagem: Freepik)

Para o agronegócio, que depende de previsibilidade e continuidade nas relações comerciais, recorrer à arbitragem significa reduzir custos, evitar desgastes de longos litígios e garantir maior segurança jurídica em um mercado cada vez mais complexo. "Enquanto um processo judicial tradicional pode levar até sete anos para ser concluído no Brasil, a arbitragem costuma resolver disputas em cerca de um a dois anos. A diferença está na agilidade e na especialização: na arbitragem, as partes escolhem árbitros com conhecimento técnico no tema em discussão, o que garante decisões mais rápidas e assertivas. Para o agronegócio, esse modelo significa mais segurança jurídica e menor impacto nas operações do dia a dia", explica Camila.

Criado em 2023, o comitê de Agronegócio da CAMARB tem como objetivo fomentar o debate sobre a aplicação da arbitragem em um dos setores mais relevantes da economia nacional, mas que ainda apresenta certa resistência ao uso desse método de resolução de conflitos. A iniciativa reforça o papel da CAMARB como câmara de mediação e arbitragem da Sociedade Rural Brasileira, consolidando sua atuação no desenvolvimento de práticas modernas e seguras de solução de controvérsias no campo.

CAMARB - Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial - Brasil

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