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Proposta rejeitada

CCJ do Senado derruba PEC da blindagem por unanimidade

Decisão ocorreu três dias após manifestações contra a medida em diversas capitais.

Da Redação

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Atualizado às 14:24

A CCJ do Senado rejeitou nesta quarta-feira, 24, por unanimidade, a PEC da blindagem, aprovada na Câmara na semana passada. A proposta condicionava a abertura de processos criminais contra parlamentares à autorização prévia do Congresso, recriando mecanismo extinto em 2001.

Também previa voto secreto em casos de prisão e investigação e ampliava o foro privilegiado a presidentes de partidos.

Com a decisão, o parecer contrário será levado ainda hoje ao plenário, conforme acordo entre o presidente da CCJ, Otto Alencar, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O movimento praticamente encerra a tramitação da PEC.

 (Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado)

CCJ do Senado derruba PEC da Blindagem por unanimidade.(Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado)

O relator, senador Alessandro Vieira, classificou o texto como inconstitucional e um "retrocesso institucional", argumento seguido pelos 26 senadores presentes. Para o parlamentar, a medida violava cláusulas pétreas da Constituição e afrontava a separação de poderes.

"A PEC que formalmente aponta ser um instrumento de defesa do Parlamento é na verdade um golpe fatal na sua legitimidade."

Vieira destacou que, no período em que a licença prévia vigorou, entre 1988 e 2001, apenas um em quase 300 pedidos de investigação contra parlamentares foi autorizado. Ele também criticou a volta do voto secreto, chamando-o de "gigantesco passo atrás" em relação à transparência conquistada em 2013.

Três dias antes, manifestações contra a PEC e contra anistia a envolvidos no 8 de janeiro levaram milhares de pessoas às ruas em ao menos 27 capitais. O ministro do STF, Gilmar Mendes, elogiou os atos, classificando-os como "a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia".

Senadores de diferentes grupos políticos recuaram, e até Sergio Moro e Jorge Seif, que defenderam ajustes no texto, mudaram de posição e apoiaram a rejeição. 

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