Martorelli Advogados é premiado pelo programa "Igual por Direito"

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado hoje, 20/11, traz consigo não apenas comemorações e manifestações culturais, mas também importantes reflexões sobre as garantias e os direitos das populações afrodescendentes.

Entre esses temas, destaca-se a busca pela igualdade e a luta diária pelo fim do preconceito e do racismo em todas as esferas. Uma delas é o setor privado, especialmente no ambiente corporativo jurídico.

De acordo com Gilberto Guedes, advogado e sócio do escritório Martorelli Advogados, além de membro da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados de Olinda, em Pernambuco, é possível observar um crescimento significativo das iniciativas de diversidade, equidade e inclusão no ambiente corporativo, impulsionadas pela preocupação das organizações em adotar políticas capazes de enfrentar a desigualdade estrutural, com destaque para o próprio escritório.

"A Martorelli Advogados se destaca nesse aspecto, tendo implantado programas inclusivos, promovido debates rotineiros sobre o tema, letramento racial, realizado treinamentos e adotado boas práticas antidiscriminatórias", afirma o sócio.

"Entendemos que essa riqueza de diversidade está na soma dessas experiências e trajetórias, o que tem fortalecido nossa cultura institucional, impulsionado a inovação e aprimorado a conexão com nossos clientes", completa.

Por isso, foi visando promover a igualdade racial no ambiente jurídico, que o escritório Martorelli Advogados implementou, há seis anos, o programa "Igual por Direito", que tem o objetivo de ampliar oportunidades para advogados e estagiários pretos e pardos ingressarem na advocacia empresarial.

Atualmente, 45% dos colaboradores do escritório são pessoas negras. O programa recebeu o 2º lugar no "Prêmio Lumen 2018", na categoria Responsabilidade Social, e recentemente conquistou o reconhecimento Prata no "Prêmio Análise DNA + Fenalaw 2025", na categoria Diversidade e Inclusão.

Com base em sua experiência, Gilberto Guedes, que também é sócio e membro do Comitê de Diversidade, Inclusão e Compromisso Social do escritório, explica como as empresas podem equilibrar ações afirmativas com os princípios de isonomia e meritocracia, evitando riscos jurídicos.

"É possível quando se busca tratar todas as pessoas de forma igualitária, garantindo condições equânimes de acesso e desenvolvimento, sem distinção de raça, gênero ou classe social. Ao reconhecer que diferentes grupos enfrentam cenários desiguais, a melhor forma de promover justiça é equiparar oportunidades sem favoritismos, direcionando ações afirmativas ao público historicamente menos favorecido em nossa sociedade", destaca.

O especialista conclui dando uma dica chave para outras empresas que desejam iniciar um programa de equidade racial.

"É fundamental combater diariamente qualquer forma de discriminação. Para construir uma sociedade mais justa, feliz e inclusiva, é essencial que as instituições promovam o respeito à diversidade e à equidade racial. Esse é um gesto simples e valioso, que não exige grandes recursos, mas pode transformar vidas e abrir caminhos para as pessoas que buscam um ambiente acolhedor e verdadeiramente inclusivo."