CEO da SICPA destaca liderança como pilar vital no combate à corrupção
Integridade, transparência e governança são essenciais para empresas que atuam em políticas públicas, pontua Bruno Queiroga.
Da Redação
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
Atualizado às 11:21
O Dia Internacional de Combate à Corrupção, celebrado neste 9/12, convida a uma reflexão sobre o papel das empresas na construção de um ambiente de negócios mais ético e transparente. Para organizações que atuam em estreita colaboração com governos, esse compromisso ultrapassa o cumprimento de obrigações legais e torna-se um componente essencial da própria estratégia corporativa de competitividade, legitimidade institucional e responsabilidade social.
Na SICPA América do Sul, companhia global especializada em soluções tecnológicas de segurança, presente em mais de 180 países, essa reflexão está no centro das decisões diárias. Isso se dá, principalmente, no desenvolvimento de tecnologias que apoiam políticas públicas essenciais: rastreabilidade de produtos, autenticidade de documentos, controle fiscal e combate a ilícitos econômicos. Quando uma empresa fornece ferramentas que o Estado utiliza para fortalecer suas capacidades de governança, a responsabilidade em manter padrões rigorosos de integridade se multiplica.
"Programas de compliance não funcionam como iniciativas isoladas de um departamento. Eles prosperam ou fracassam a partir do exemplo e do compromisso genuíno da alta gestão. É a liderança que define o tom ético da organização, destina recursos, garante autonomia às equipes responsáveis pela conformidade e, acima de tudo, demonstra através de suas ações que não há espaço para atalhos ou concessões quando o tema é integridade. E a SICPA tem incorporado esse entendimento de forma estruturada", afirma Bruno Queiroga, CEO da SICPA.
A atuação internacional da empresa é marcada pela adoção rígida de padrões de integridade, ética e governança, refletidos tanto em seus produtos quanto em suas relações institucionais. "Aqui, esse compromisso é reforçado pela alta liderança, que trata o tema não como um departamento isolado, mas como um componente transversal ao modelo de negócios e às decisões corporativas", pontua.
O Brasil é, talvez, um dos ambientes onde essa visão encontra seu maior teste. Trata-se de um país com múltiplas esferas de governo, arcabouço regulatório denso e constante evolução de regras aplicáveis a setores altamente fiscalizados. Para uma companhia como a SICPA América do Sul, que mantém contratos com entidades públicas para fornecimento de tecnologias de rastreabilidade, autenticidade e controle, cada interação com agentes estatais precisa ser pautada por absoluta transparência e conformidade.
Os protocolos internos são claros: todas as reuniões com representantes do Poder Público são registradas, sempre envolvem a participação de áreas técnicas e seguem procedimentos específicos que asseguram a separação entre interesses comerciais legítimos e qualquer tentativa de influência inadequada. A empresa adota tolerância zero para práticas de corrupção, fraude ou concorrência desleal, em observância estrita à lei anticorrupção brasileira e a todas as normativas internacionais aplicáveis.
A transparência também não se resume a declarações de princípios. A lista completa de contratos vigentes com o setor público, detalhando valores, prazos e objetos contratuais, é publicada voluntariamente no site da companhia. Divulgação total também sobre todas as doações e patrocínios realizados pela empresa, demonstrando que essas ações observam critérios claros de análise e aprovação.
"O programa de compliance da SICPA América do Sul se apoia em pilares essenciais para esse ambiente: ética e integridade, governança robusta, due diligence criteriosa, regras rígidas para interações com o setor público e uma cultura interna que enfatiza responsabilidade individual e coletiva. São diretrizes que orientam desde decisões estratégicas da liderança até comportamentos cotidianos dos colaboradores, passando por treinamentos recorrentes e processos de análise de riscos", afirma o CEO.
Ao reforçar que o compliance não é uma instância meramente formal, mas um componente inseparável de suas operações, a SICPA consolida um modelo em que a integridade representa vantagem competitiva. A confiança construída com governos, órgãos reguladores e parceiros privados depende diretamente dessa coerência entre discurso e prática, especialmente quando se trata de soluções destinadas a proteger cadeias produtivas, fortalecer a arrecadação estatal, ampliar a transparência e combater ilícitos econômicos.
Por isso, neste Dia Internacional de Combate à Corrupção, reforça-se a importância de que empresas que dialogam com o Estado atuem com ainda mais rigor, responsabilidade e transparência. O enfrentamento à corrupção não se limita à repressão estatal, mas depende também de estruturas corporativas maduras, alinhadas a padrões globais e lideradas por executivos que compreendem a integridade como valor estratégico.
"Como CEO da SICPA América do Sul, assumo pessoalmente o compromisso de patrocinar, apoiar e fortalecer as iniciativas de compliance em todas as nossas operações. Esse não é um papel delegável ou transferível. A integridade corporativa começa na liderança, manifesta-se nas decisões do dia a dia e se consolida na cultura organizacional. É responsabilidade da alta gestão garantir que os mecanismos de prevenção, detecção e correção de desvios estejam em constante aperfeiçoamento, que os recursos necessários estejam disponíveis e que a independência das equipes de compliance seja preservada".
"A integridade não é um destino que se alcança, mas um caminho que se percorre todos os dias. E o início dessa trajetória perpassa pela liderança", finaliza.




